POV. Bárbara
Eu: O que é que estás aqui a fazer?
Xxx: Isso é maneira de tratar as amigas?!- disse cínica - Não me vais apresentar os teus amigos - disse a referir-se aos rapazes atrás de mim.
Eu: Vai-te embora Eleanor, aliás, porque é que voltas-te?
Els: Tinha saudades dos amigos e, já me devias conhecer um pouco melhor para saber que não me vou embora tão cedo - saiu da minha frente e foi até à beira dos meus novos amigos - Prazer, sou a Eleanor a melhor amiga da Bárbara.
Eu: EX- melhor amiga- interrompi.
Els: Nós éramos tão amigas, não o vamos deixar de ser devido àquele pequeno incidente, pois não? - disse com um sorriso falso.
Eu: Pequeno incidente? Mas tu achas que aquilo foi um pequeno incidente, tu trais-te a minha confiança, tu e o David, vocês são uns grandes...- fui interrompida pelo Luke a dizer que estava na hora da aula.
Virei costa a Eleanor sem lhe dirigir mais nenhuma palavra. Eu e Luke fomos para um lado e os outros para o lado aposto.
Luke: O que é que ela te fez para a tratares assim? E quem é o David?- perguntou confuso e curioso.~
Eu: Um dia conto-te mas ainda não estou preparada a contar isto a alguém, desculpa.
Luke: Não tens de pedir desculpas, só contas quando estiveres preparada e te sentires à vontade para o fazer - disse a sorrir.
Eu: Obrigada- parei de andar e abracei-o, ele ficou surpreso com o meu gesto mas logo retribuiu.
Luke: Bem, vamo-nos deixar de lamechices e vamos para a aula que já estamos a ficar atrasados - concordei e fomos até à sala onde teríamos a próxima aula.
Mais uma vez passamos a aula a conversar mas, o assunto Eleanor continua a pairar na minha cabeça. Não percebo o porque de ela ter voltado este tempo depois e, ainda dizer que o que ela e o David fizeram foi um pequeno incidente. Como é que ela tem a lata de dizer isso? Eu sofri bastante devido à traição deles e ao que o David me fez mais tarde. E ainda por cima eu não sofri sozinha, as pessoas que me são mais próximas também sofreram ao ver tudo o que me estava a acontecer.
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Aleluia que as aulas acabaram estava a ver que nunca mais.
Luke: Querem boleia?
Eu: Não te importas?
Rach: Não te queremos incomodar.
Luke: Claro que não, vá vamos lá - disse começando a andar e nós fomos atrás dele até ao seu carro.
É, a Rachael e o Luke já se conhecem, tal como aos outros rapazes pois almoçamos todos juntos e posso dizer que aquilo foi uma grande confusão. Aproveitei esse momento para lhe contar sobre a Eleanor quando os restantes estavam meios distraídos, ela ao inicio não queria acreditar mas teve a prova de que era verdade quando passamos por ela num dos intervalos.
Paramos primeiro em casa de Rachael, despedimo-nos dela e esperamos que ela entrasse em casa para seguirmos caminho. Dei-lhe mais algumas indicações até chegarmos a minha casa, poucos minutos depois.
Eu: É esta - disse-lhe e ele logo parou o carro em frente à mesma - Obrigada e até amanha.
Luke: Queres que te venha buscar amanha? Ah, e é para almoçarmos todos juntos, diz à Rachael.
Eu: Se não te importares, sim. E ok, está combinado.
Luke: Ok, então até amanha - despedi-me dele com dois beijos na cara, sai do carro entrando depois em casa.
Eu: Cheguei, está alguém em casa?- gritei mas não obtive resposta. Bem, parece que estou mais uma vez sozinha.
Fui até à cozinha buscar alguma coisa para comer e depois subi até ao meu quarto. Caminhei até à secretária e pequei no portátil caminhando de seguida até à cama onde me sentei com o mesmo em cima das pernas. Entrei no meu e-mail para saber se tinha trabalho para esta semana. Pois, estudar, trabalhar e ter vida pessoal é um pouco difícil, então fiz um acordo com o Jack, sim eu tenho menos trabalho que os outros fotógrafos e recebo um pouco menos por isso, mas ele também me deu um voto de confiança em dando-me os trabalhos mais importantes. E, em vez de passar lá o dia, recebo o trabalho que têm programado para mim por e-mail ou telefonemas e vou apenas 1 ou 2 vezes por semana lá mas, durante as férias da universidade com um pouco mais de frequência. É, isto não é um emprego normal mas, também o que é normal ao fim de um tempo torna-se aborrecido e, assim tenho tempo para fazer tudo o que quero.
Bom, parece que não tenho trabalho para os próximos dias. Graças a Deus. Cheia de trabalho já eu estive nestes últimos meses e, ainda por cima tive poucos dias de férias por isso acho que mereço este descanso.
Fui até ao twitter e tinha várias mensagens e mais uma vez muitos novos seguidores. Segui alguns e respondi a outros mas, fiquei um pouco triste, à pessoas que nem me conhecem e falam tão mal de mim. Porque? Eu não lhes fiz nada de mal não percebo o porque de tudo isto. Mas o melhor a fazer é ignorar e assim fiz. Ignorem todos os comentários desagradáveis sobre mim lendo alguns bastante simpáticos deixando-me um pouco mais contente.
Ouvi a porta a bater e vi que já eram 18 horas, por isso deve ser o John e ainda bem preciso de desabafar com alguém e não quero preocupar mais os meus pais.
John: Está alguém em casa?- gritou do andar de baixo. É, nós temos esta mania de ao chegar a casa gritar para saber se já chegou mais alguém.
Eu: Sim, estou no quarto - logo depois ouvi passos a subir as escadas e depois a porta do meu quarto a abrir mostrando um John sorridente.
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Aqui esta mais um capitulo. Continuem a votar por favor é muito importante para mim.
Bjs. M
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The sky is the limit -L.T.
Fiksi RemajaSou a Bárbara Smith, tenho 19 anos e estou no 2º ano da universidade no curso de fotografia. Vivi em Portugal até aos meus 4 anos, mas depois o meu pai foi transferido para a empresa de Londres e tivemos que nos mudar todos, mas continuamos a ir a P...