13º capitulo

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POV. Bárbara

A viagem demorou cerca de 25 minutos. Louis estacionou o carro à frente de um restaurante perto do London Eye. Entramos, Louis falou com o empregado que logo nos pediu para o seguirmos até uma mesa localizada no canto mais reservado da sala. Fizemos os nossos pedidos e não demorou a se afastar.

Louis: Então... como foi o teu dia?

Eu: Um pouco aborrecido. E o teu?

Louis: O normal, estive com os rapazes a resolver alguns assuntos da banda.

Eu: Algum problema?

Louis: Não, é apenas sobre os preparativos para a nova torn que começa daqui a alguns meses.

A nossa pequena conversa foi interrompida pela presença do empregado com os nossos respetivos pedidos.

Ao longo do jantar íamos falando de diversos assuntos. Acabamos de comer, Louis pagou a conta depois de ganhar a nossa pequena discussão sobre isso- ele consegue ser mais persistente que eu- e saímos do restaurante .

Louis: E se fossemos andar no London Eye.

Eu: Não sei, se calhar não é boa ideia.

Louis: Por que não? Espera, tens medo de alturas? É isso não é?

Eu: Talvez- disse baixando a cabeça envergonhada.

Louis: Não precisas de ter medo, eu vou estar lá contigo, nada te vai acontecer, ok?- levou a sua mão até ao meu queixo fazendo-me, assim, levantar a cabeça e encarar os seus olhos- Vamos?- perguntou e estendeu a sua mão na minha direção, demorei alguns segundos a reagir mas logo assenti, ainda nervosa, e segurei a sua mão.

Caminhamos ainda de mãos dadas até à pequena fila que estava para o London Eye. Esperamos mais alguns minutos para entrarmos numa das cabines.

À medida que íamos subindo conseguia sentir o meu corpo a tremer cada vez mais, dificuldades em respirar e pontadas no peito. Ataque de pânico. Despois de tanto tempo os ataques de pânico voltaram. Tentei controlar a respiração mas não estava a resultar.

Louis: Ei, o que é que se passa?- perguntou visivelmente preocupado virando-se de frente para mim e aumentando o aperto na minha mão – Olha para mim- mandou agarrando, agora nas duas mãos mas eu continuei com o meu olhar fixo no chão – Por favor, olha para mim – insistiu e desta vez obedeci – Tem calma, tenta respirar devagar, não penses, apenas inspira e expira lentamente- fiz o que ele disse, não pensei, apenas fixei o meu olhar no seu e, tentei ao máximo respirar calmamente. Estava a resultar, o ataque de pânico estava a passar e tudo graças ao Louis.

Neste momento estávamos parados no topo do London Eye e tínhamos uma vista fantástica para toda a cidade, mas devido ao meu medo das alturas não dá para desfrutar muito da paisagem. Eu só não fiquei assustada por isto parar pois antes de entrarmos, Louis avisou-me que o fazem para as pessoas poderem tirar fotos e usufruir da paisagem.

Eu: Obrigada – circundei o seu pescoço com os meus braços e poucos segundos depois os seus tomaram lugar na minha cintura.

Ficamos assim abraçados por algum tempo. Eu sentia-me realmente bem nos seus braços. Sentia-me protegida, sentia que era capaz de tudo se ele estivesse ao meu lado, talvez se o tivesse conhecido mais cedo tudo teria sido diferente, não teria sofrido tanto como sofri.

Ele afastou-se mas, apenas o suficiente para podermos ficar cara a cara. Passamos alguns segundos apenas a observar o outro até que senti os seus lábios contra os meus. Fiquei surpresa mas rapidamente correspondi. Os seus lábios eram tão macios contra os meus e tinham um leve sabor a menta. A sua língua pediu permissão para entrar na munha boca e eu logo concedi a sua passagem. As nossas bocas encaixavam-se perfeitamente. Ele mantinha uma mão na minha cintura, mantendo-nos bem próximos, enquanto a outra tinha subido para a minha bochecha acariciando-a levemente com o polegar, enquanto as minhas ainda permaneciam no seu pescoço. Afastamo-nos algum tempo depois para podermos respirar. Voltei a abraça-lo mas desta vez os meus braços estavam na sua cintura e a minha cabeça contra o seu peito.

The sky is the limit -L.T.Onde histórias criam vida. Descubra agora