POV. Bárbara
O Louis já foi embora a algum tempo e eu estou a tentar editar algumas fotos mas está a ser difícil visto que não paro de pensar na nossa conversa. Ainda não acredito que ele disse que gostava de mim. Eu senti-me uma imbecil por lhe ter dito que apenas o via como um amigo. Eu gosto dele mas sinto-me insegura.
Devo admitir que fiquei bastante feliz quando ele disse que me ia conquistar fosse como fosse, senti-me realmente amada e naquele momento só me apetecia saltar para cima dele e beija-lo, mas antes disso preciso de ter a certeza.
Tento por estes pensamentos de lado para acabar isto o mais rápido possível porque tanto eu como qualquer outra pessoa não gosta de trabalhar ao sábado e muito menos ao domingo.
Concentrei-me no trabalho e, depois de algumas horas já estava tudo acabado. Enviei tudo para o meu querido patrão, sim porque só eles é que nos mandam trabalhar ao fim de semana.
Fui até ao quarto do meu irmão e estava vazio, desci ate à cozinha não encontrando ninguém, por fim caminhei até à sala onde estavam os meus pais sentados a assistir a um filme.
Eu: Olá. Sabem do John?
Pai: Ele saiu pouco depois do almoço mas não disse onde ia – respondeu desviando o seu olhar da televisão para mim por breves instantes.
Assenti e sentei-me igualmente no sofá a assistir ao filme mas, sinceramente nem sei do que falava, estava demasiado entretida a pensar onde poderá estar o John. Ele ontem chegou bastante tarde, hoje apenas saiu do quarto para almoçar e pouco depois disso saiu sem dizer para onde ia. Será que as coisas com a Rachael correram bem? Espero que sim. Eles até faziam um casal fofo e, principalmente porque os adoro e só os quero ver felizes. E se ela for minha cunhada ainda melhor, é que não tenho pachorra para aturar uma gaja que não conheço de lado nenhum e que ainda por cima tenha a mania, pois ele já namorou uma assim e acreditem, se ele não tivesse acabado com ela o mais provável era poucos dias depois ela ir parar ao hospital. É que vocês nem imaginam, ela era daquele género de rapariga que tinha de saber sempre onde ele estava, se o visse perto de outra rapariga fazia um escândalo, quando vinha cá a casa pensava que era tudo dela e ai de mim se me aproxima-se dele. Por amor de Deus eu sou irmã dele mas prontos, cada um com as suas manias.
Já estava aborrecida de ver aquele filme, que ainda não sei de que é que fala, por isso voltei para o meu quarto. Optei por trocar de roupa (foto), fiz um rabo de cavalo e peguei no suporte de braço para o telemóvel ligando-lhe os fones.
Deviam experimentar, correr é uma das melhores maneiras para pensar. À algum tempo atrás eu apenas me fechava no quarto com tudo fechado recusando-me a falar com as pessoas. Até que o meu irmão me recomendou correr, isto realmente funcionou. Quando corro parece que encontro mais facilmente a resposta para os problemas, o facto de estar em contacto com a natureza e poder interagir com outras pessoas, é fantástico.
Reparei num parque um pouco mais à frente do local onde eu estava e continuem a correr até lá. Parei junto a um banco para alongar sentando-me depois para descansar um pouco.
Um pouco mais à frente estava um casal idoso, a senhora estava com a cabeça encostada no ombro do seu marido enquanto o mesmo acariciava de leve os seus pequenos cabelos brancos. Eles falavam calmamente sobre algo tendo sempre um sorriso honesto no rosto.
Ver este momento de cumplicidade entre eles trouxe-me muitos sentimentos e pensamentos ao de cima. Gostava de ter uma relação assim, pacifica, harmoniosa e por vezes intensa. Claro que há sempre aqueles momentos maus e que por mais que tentemos lutar contra eles nem sempre a força é suficiente para manter a relação e é disso que tenho medo, que ao decidir arriscar ter algo com o Louis, todos os momentos maus que possam vir, de não aguentarmos toda a pressão principalmente pelo facto de ele ser famoso e ter o olhar atento de milhares de pessoas sobre nós.
Gostava de ter uma relação que durasse anos e anos e, de no futuro ser eu e o meu marido no lugar daquele casal.
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Hey. Mais uma vez desculpem a demora mas é que eu tenho andado com pouca inspiração e ainda por cima foi altura de testes, preparação para exames...
Mas prontos já cá está e espero que gostem continuem a votar e a comentar e ja sabem que podem mandar mensagem que eu respondo.
Bjs. M
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The sky is the limit -L.T.
Ficção AdolescenteSou a Bárbara Smith, tenho 19 anos e estou no 2º ano da universidade no curso de fotografia. Vivi em Portugal até aos meus 4 anos, mas depois o meu pai foi transferido para a empresa de Londres e tivemos que nos mudar todos, mas continuamos a ir a P...