Lily

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Então galera, como prometido aqui está o capitulo. Adivinha quem vem?

Isso. Marotos, minha gente!

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Lily fechou a tampa do notebook com a garganta fechada e seu coração apertado de tanta saudade de casa. Fazia exatamente um mês que sua mãe havia acordado do coma e nesse tempo Lily vinha conversando com ela pelo computador. O doutor que a tratava havia pedido mais algum tempo de observação antes de deixá-la sair do hospital e embarcar numa viagem. Mais dois ou três meses e seus pais viriam para Inglaterra.

– Você falou que isso iria te fazer bem. Por que está chorando? – a voz levemente aterrorizada de James lhe despertou.

Afastando os fios ruivos do olho, pode ver o garoto a observando com olhos apavorados.

– Só estou com saudades – sussurrou.

James agarrou sua mão e a puxou suavemente para seu colo.

– Por que você não vai visitá-la no final de semana? – ele perguntou contra seu pescoço, após alguns segundos de silencio.

– Meu pai acha que isso vai me deixar desconcentrada e minhas notas podem cair. Ele me disse que agora tudo o que importa é que mamãe está acordada e eu estou cumprindo meu sonho – ara se distrair começa a massagear a nuca dele, que solta um suspiro contente. – Sem falar que não tenho dinheiro para ida e volta.

– Eu pago – James murmurou distraidamente.

Os dedos de Lily se fecharam em alguns fios na nuca do garoto, e ela usou isso para levantar sua cabeça. James fixou seu olhar nela preguiçosamente, sua pálpebra quase escondendo a íris avelã; uma parte do cabelo rebelde caia sobre sua testa o que o tornava ainda mais atraente.

Balançando a cabeça, ela retomou a conversa:

– Não vai pagar nada, Potter. Não é como se eu fosse uma... – se interrompeu bruscamente, as palavras recusando-se a sair.

Imediatamente o olhar de James se tornou frio.

– Eu realmente espero que o que você ia dizer não seja o que estou pensando – falou, sem a delicadeza habitual.

– Estava pensando em algo relaciona a puta? Porque era exatamente isso que eu iria dizer – soltou com um riso amargo.

Ao tentar se erguer do seu colo, uma mão de James agarrara fortemente sua cintura enquanto a outra se firma em seu queixo, mantendo seu cabeça parada.

– Essa teoria só seria levemente aceita se você estivesse dormindo comigo, o que você não está. E mesmo que a gente transasse você ainda não seria capaz de se intitular de vaca, vagabunda, ou qualquer coisa assim! Me ofereci para te pagar o avião para que pudesse ver sua mãe que está doente e não por qualquer outro motivo besta. Quero dividir o que eu tenho com você Lily, e isso não é motivo para vergonha ou insulto.

Ela bufou exasperadamente.

– Você está fazendo aquela coisa novamente – observou ele de repente.

– Fazendo o que?

– Aquilo de agir como uma vaca para me afastar – seus olhos a observavam detalhadamente.

Lily manteve-se quieta, apenas á observá-lo.

Quando não suportou mais o olhar avaliador em si, desviou os olhos. Foi a confirmação que James precisava.

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