Muitas coisas aconteceram esses dias: minha mãe e minhas irmãs morreram, mais pessoas morriam a cada dia, Adrian me explicara sobre híbridos e eu percebi que me transformara em um lobisomem apenas quando estava com raiva. Recebemos a segunda carta de Vincent que dizia estar desafiando Adrian para uma guerra sobrenatural e caso ele viesse a negar, mais pessoas morreriam. Segundo a carta, a guerra seria no campo quando a neve cobrisse todo o chão e cessasse por um tempo.
Não haveria de ser diferente do que eu imaginava sobre essas circunstâncias. Eu, Adrian e Elliot entramos no carro e fomos para diversos lugares a fim de buscar ajuda tentando convencer todos os amigos da família a se juntarem a nós. Alexandre e Lenora tentaram buscar ajuda de outros feiticeiros, bruxos e Necromantes, enquanto isso Will ficava em casa, talvez bancando a babá de Gabrielle – a filha aprendiz de Lenora. Esse era um pensamento engraçado, provavelmente Will odiava crianças.
Alexandre trouxe o meu pai para que eu pudesse vê-lo e embora John tivesse quase me matado – após descobrir o que eu era e por causa de ser o que ele era – ele conseguiu se controlar. No início, ele parecia não aceitar muito, mas com um tempo ele foi se adaptando a filha híbrida que ele tinha. Agora, ele estava controlado e podia controlar seu poder de caça direcionando suas habilidades de matar apenas para o inimigo.
Era interessante como havia muitos amigos na mansão: vampiros, lobisomens, feiticeiros, bruxos e Necromantes. Alguns dos amigos tinham habilidades especiais assim como Adrian: ler mentes, levitar objetos, choque, controlar o tempo, entre outros.
Com todos reunidos, começamos a treinar uns aos outros para o combate tanto fisicamente quanto psicologicamente e criávamos estratégias para destruir o inimigo.
