Epílogo

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Eu movi meus dedos, mas senti uma dor lancinante, gemi pela sensação, abro os olhos mas tudo esta escuro. Percebo que qualquer movimento doi, mas apesar disso não sinto minhas pernas, e também não posso movê-las.

-a vagabunda acordou - ouvi alguém dizendo – alguém se aproxima de mim, mas naquela escuridão não faço ideia de quem é, o cheiro é horrível.

Estou caída no chão e posso ver que minhas pernas estão amarradas, tento falar mas sinto gosto de sangue na boca "Deus me ajude" .

- parece q ela é bem resistente, vamos ver ate aonde aguenta – outro homem se aproxima, ele ergue meu queixo e me força para encara-lo. O simples movimento me faz gemer e contorcer o que sinto do meu corpo. Mas então eu o reconheço, seus olhos me encaram e sinto pavor do que ele capaz.

Alguém me ergue pelos braços com força, mais gosto de sangue, mais dor. "Deus".

-diga! – a voz grave e forte daquele homem grita.

Não consigo pensar em nada, mas vejo quando algo pesado atinge meu rosto, sinto meu nariz quebrar e sangue escorrer, minhas pernas não me sustentam e para o corpo, o chão é o limite, mas minha mente mergulha na escuridão.

UMA GRANDE MISSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora