UMA GRANDE MISSÃO

Capítulo VII

Olaa,

Como faz tempo que não posto nada, vamos de 2 capítulos hoje.

espero que seja mais q entretenimento, e que possamos aprender bastante. Compartilhe esse aprendizado com seus amigos

Beijos.

   Depois do susto deste dia, não tínhamos nem o que comentar, estávamos ao mesmo tempo perplexos pela experiência dela, aliviados e principalmente gratos.

Fomos para casa, e enquanto a Sra Angel fazia o jantar, nos nos arrumamos para o culto da noite; quando todos se sentaram a mesa novaente havia uma cadeira vazia, Fiquei encarando-a sem a coragem de questionar. Eu e sofi Lavamos toda a loca e logo estávamos no carro seguindo para o culto.

Chegamos na grande igreja onde cerca de 300 pessoas participariam do culto naquela noite. Com certeza estava bastante ansiosa e animada. Estamos sentadas no segundo andar da igreja, o púlpito está a nossa frente. O pastor inicia com uma oração, e o ministério de louvor já esta preparado para dar a continuidade..

Me concentro em minha oração, e no quanto estou grata, "obrigada Senhor, por tudo até aqui".

Levanto minhas maos em sinal de rendiçao, reconheço a letra da Mari Jobe que costumo cantar e me junto ao coro da igreja:

Pra sempre exaltado é

Para sempre elevado é

Para sempre ele vive,

rescussitou.. rescussitou..

Cantamos aleluiah ..

O cordeiro venceu..

Como é bom adorar a Deus, tomamos nosso lugar e o pastor anuncia Victor Duarte para trazer a ministração do dia, uma pessoa sabia muito usada por Deus. Ele falou algumas coisas que resolvi anotar:

"Ou somos 8 ou 80, porque esse negócio de ficar em cima do muro
não combina com nenhum crente.

Porque fé sem obras é morta, obras sem conhecimento é inteligência é frustração.

Começar algo sem planejar adequadamente os custos, os riscos, o tempo e o processo de aprendizado é como procurar no quarto escuro algum objeto"

A ministração toda falou muito ao meu coração, realmente vale a pena estar na presença de Deus.

Antes de finalizar o culto, o pastor anuncia que as vagas para o curso de missões se encerram hoje, ja que as aulas começam amanha. nem penso duas vezes, apos a bençao sacerdotal, eu e Sofi nos dirigimos ao balcao de inscrições; com tudo acertado, podemos ir para casa.

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Tomado de coragem fui até a casa da Andréia, era uma bela casa mas nem se compara a casa que eu dei pra ela. Anda não entendo porque ela me deixou, por que acabar com nosso casamento?!

Os portões brancos daqueles muros altos estavam abertos e fui entrando.

Bati na porta de madeira e o mordomo vem me receber, ele me informou que ainda eu não estava em casa havia ido viajar. Lembrei do meu motivo de estar ali, Sandro !

- o senhor sabe sobre o filho dela? um moço chamado Sandro?

- A sim ele morava aqui há algum tempo atrás.

- O senhor sabe me dizer onde que ele mora agora?

- meu senhor não posso te dar essa informação e receio que terá que falar com Andreia mesmo. Tenha um bom dia - ele fechou a porta atrás de si.

Olhei ao redor e vi que logo atrás havia uma pequena casa, provavelmente casa dos caseiros. Uma criança brincava em frente, me aproximei e fiz a mesma pergunta novamente:

- Você conhece o Sandro que morava aqui?

- claro a gente brincava bastante de bola - a criança inocentemente responde

Uma mulher, provavelmente a mãe do menino, vem em minha direcao. Ela usa uma faixa na cabeça provavelmente porque estava cozinhando. Ela me olha de cima a baixo

- Bom dia senhor como posso te ajudar ? - diz enchugando as mãos no avental.

- Oi bom dia por favor preciso que me de o endereço do Sandro rapaz que morava aqui.

- Senhor não posso te dar essa informação. - ela franze a testa em preocupaçao, talvez medo.

- Olha moça acho que você não sabe com quem está falando, tenho muito dinheiro e muitas influências se estivesse no seu lugar já começaria falar! - digo em tom ameaçador - Vejamos, Quanto custa o seu silêncio?

- Meu senhor não preciso de dinheiro. Acontece que esse jovem está numa situação, muito ruim não há motivos para eu te passar o endereço dele. Voce é o que ? Algum cobrador?

- Dou risada de forma sarcástica - ela não tinha que entender meus motivos apenas tem que me obedecer. Eu não estava acostumado a esse tipo de respostas, sempre tenho tudo o que quero no momento exato em que eu pergunto.

Pena que ela não sabia quem eu era. Devido a todas as situações na televisão não poderia dizer a ela que eu era o pai de Sandro, que vergonhoso! Isso me deixa mais cheio de raiva. "como ele podia fazer isso comigo? não poder nem falar meu nome sem que as pessoas me olhassem de cima a baixo?!" insolente! Eu ia acha-lo de qualquer forma!

- Moça me diga quanto custa esse silêncio, tenho certeza que poderia pagar uma boa escola para o seu filho.

Ela coloca as mãos na cabeça e sem anunciar vira de costas e entra na casa. Logo ela volta, um homem, provavelmente seu marido está atrás.

- Escuta aqui senhor eu não sei quem você é - ele vem dizendo- esse menino tomou sim muitas decisões erradas mas ele é muito querido por nós. Você vai fazer o quê matá-lo ? ele está devendo para você? roubou você? O que ele te fez?

Eu estava calmo até aquele momento mas todas essas acusações, que eu nem saberia se é verdade, afinal quanto tempo não o vejo, não falo, não sei nada a respeito, me deixaram totalemente irritado. Eu ia conseguir o que queria!

- Pensei que tudo seria diferente !! tudo isso é culpa da Andreia, se ela não tivesse ido embora com esse menino se tivesse ficado e deixado eu cuidar deles pagar as coisas, seriamos uma família tão feliz! Mas ela queria atenção! não se pode ter tudo na vida, ela não se contentou com isso e foi embora, veio para este inferno! - digo com lafrimas nos olhos - e agora nosso filho está assim! tudo culpa dela!

- o senhor é o pai de Sandro? Qual o seu nome?- O casal me olha assustados, surpresos.

- sou Morelli e sim eu sou o pai do Sandro.

O homem que estava com suas roupas sujas, cheias de terra, porque estava capinando provavelmente, se ve cheio de autoridade, olha nos meus olhos e diz:

- eu não sei quem você é ou o que aconteceu com a sua família mas este menino precisa de ajuda, se ajuda que você quer dar a ele eu passo o endereço, caso o contrario, nunca mais o verá!

Fiquei olhando aquele homem cheio de autoridade na minha frente me questionando se realmente valia a pena, mas no segundo seguinte, pensei o real motivo de eu estar lá. "sai da minha casa com a intenção de ver meu filho, eu vou ver meu filho!" não sou um homem de meias palavras.

- senhor perdoe-me se lhe passei uma impressao errada, quero ajudá-lo, por favor preciso do endereço.

Aquele casal me encarou por uns segundos, ela tirou um pedaço de papel rasgado e uma caneta velha do bolso do avental que usava, apoiou nas mãos e começou a escrever. Olhou para o marido pedindo aprovação, ele acenou com a cabeça. Peguei aquele pedaço de papel Velho sujo e guardei no bolso.

Pronto! chega daquele teatrinho de pai amoroso virei as costas sem ao menos me despedir ou agradecer.

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