O homem abriu o selo
Trovões galopavam
Raios relinchavam
O Terceiro Cavaleiro despertou
Aonde um dia vimos impérios se erguerem
Hoje vemos as suas ruínas
Invisíveis estão entre nós
Velhos Moribundos
Crianças verminosas, choram por comida.
A ganância tira de quem não tem
Aumenta a necessidade avassaladora
Corrói a Criação com seu imediatismo
Consome aquilo que temos de mais valor
Cegos, seguimos em frente.
Andando em círculos
Focamos no escuro
E não enxergamos nosso mundo ao redor
Vermes crescem
Asquerosos, repulsivos, repugnantes.
Observamos pasmos, as semelhanças
Esquecemo-nos de nossos iguais.
Perdidos na Miséria.
A Guerra devastou famílias.
Separou irmãos
Confrontou plebe e realeza
Banhando de sangue nosso futuro
Nossa esperança
Perece esperando ajuda
O Salvador
Se abstece em suas patifarias
Veneram-no por ser o homem de poder
Mas não veem, que seu reinado é uma farsa.
No topo do trono oval
Ele observa a humanidade ruir
Em miséria se consumir
Na podridão se diluir
Nesse mundo vemos apenas
Reis em tronos distintos
Branco, Islâmico, Rústico e coletivo.
Mas ele virá.
Seu cavalo a peste trará
A morte uma constante será.
E o fim chegará.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Chuva de Palavras
ПоэзияPoesias simples e com um toque de seriedade sobre os sentimentos alheios.