Apocalipse - Terceiro Cavaleiro

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O homem abriu o selo

Trovões galopavam

Raios relinchavam

O Terceiro Cavaleiro despertou

Aonde um dia vimos impérios se erguerem

Hoje vemos as suas ruínas

Invisíveis estão entre nós

Velhos Moribundos

Crianças verminosas, choram por comida.

A ganância tira de quem não tem

Aumenta a necessidade avassaladora

Corrói a Criação com seu imediatismo

Consome aquilo que temos de mais valor

Cegos, seguimos em frente.

Andando em círculos

Focamos no escuro

E não enxergamos nosso mundo ao redor

Vermes crescem

Asquerosos, repulsivos, repugnantes.

Observamos pasmos, as semelhanças

Esquecemo-nos de nossos iguais.

Perdidos na Miséria.

A Guerra devastou famílias.

Separou irmãos

Confrontou plebe e realeza

Banhando de sangue nosso futuro

Nossa esperança

Perece esperando ajuda

O Salvador

Se abstece em suas patifarias

Veneram-no por ser o homem de poder

Mas não veem, que seu reinado é uma farsa.

No topo do trono oval

Ele observa a humanidade ruir

Em miséria se consumir

Na podridão se diluir

Nesse mundo vemos apenas

Reis em tronos distintos

Branco, Islâmico, Rústico e coletivo.

Mas ele virá.

Seu cavalo a peste trará

A morte uma constante será.

E o fim chegará.

Chuva de PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora