E o silencio se fez
Por breve instante
Ao ver o quarto selo
Se abrir definitivamente
O falcão brandiu
"E assim venha"
E na terra surgiu
Um exército de mortos
Trajando trapos
Os espectros marchavam
À frente, ele vinha em seu cavalo amarelo
Com seu manto branco em farrapos
A face do medo se espalhou
A peste então dominou
Usou gripe
Usou febre
Usou malária
Espalhou a negra peste
Em séculos apenas observou
Permitiu ao filho do homem
Desfrutar de sua própria ignorância
Mas então, como uma erupção,
Ela voltou.
Voraz, impiedosa
Selvagem, maliciosa
Trouxe ao mundo
O Ebola
Sem cura
Sem piedade
Sem distinção
Sem santidade
O último dos Quatro
A certeza traz consigo
A peste sem cura
O castigo ao espírito
Ao filho do homem
Um aviso.
Olhai vossos atos
Pois chegamos ao dia do Juízo.
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Chuva de Palavras
PoetryPoesias simples e com um toque de seriedade sobre os sentimentos alheios.