Centro dos Reinos - Capítulo 2 - Parte I

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Atualização da 3º edição - espero que gostem :) 

(sem revisão)

Primeiro escuto uma batida suave vinda da porta, o som me incomoda e me reviro na cama. Em seguida, Cedrico esmurra a porta e entra falando alto.

— ACORDA! Pirralha você está atrasada! — ele diz enquanto caminha até a janela e abre as cortinas.

— Cedrico, querido, não precisava disso — Nina entra logo atrás dele se dirigindo a minha mala aberta.

Coloco-me sentada ainda atordoada por todo o barulho e luz repentina, coço o olho.

— Agora que eu venci a aposta com o Joey de maneira histórica não posso deixar ela se atrasar mais um minuto sequer — encaro o rosto de Cedrico, os olhos cinzas faiscando de animação, está todo arrumado e com o cabelo ondulado penteado para o lado.

Demoro cinco segundos para processar o que está acontecendo.

Claro que eu tinha que perder o horário para ir a escola no meu primeiro dia!

Imediatamente pulo da cama e passo a correr pelo quarto. Graças a minha velocidade sobre-humana, posso correr de um lado para o outro com uma facilidade. Em um momento, visto uma blusa azul pálido com as longas mangas cortadas e uma calça branca, em outro momento, jogava os meus livros que faltavam na mala, tudo em poucos minutos.

— Se não fosse por suas habilidades, nem sei o que seria de você — Nina reclama enquanto lavo o rosto.

— Eu sei como seria — Cedrico ri.

— Não acredito que apostou sobre meu atraso! — reclamo antes de enfeitiçar um pequeno frasco e expirar o conteúdo em meus cachos torcendo para que fiquem bonitos como ontem.

— Esta realmente surpresa?

— Bem, não exatamente. Você sempre faz isso, mas a questão não é essa!

— Veja o lado positivo, eu te acordei com tempo o bastante para você não perder o transporte e também ganhei dinheiro. Todo mundo saiu ganhando! — ele comemora e pega as malas que Nina acabou de verificar.

Corro para o outro lado do quarto, assustando Nina que mal pode me ver passar por ele devido minha a velocidade.

— Podemos ir agora! — comemoro logo depois de colocar meus coturnos azuis quase pretos.

Após passarmos pelo portal no jardim.

Caímos de um círculo de ouro. Me desequilibro, mesmo sabendo que isso aconteceria, contudo Cedrico prontamente me apoia.

Nunca havia vindo aqui antes.

Diversas pessoas de todos os reinos e idades caiam de um círculo dourado que flutua no ar, nunca tinha visto um convergente de portais pessoalmente. Parece um grande chuveiro de humanos.

Olho ao redor com curiosidade e fico feliz pelos guardas não terem vindo. Paul permitiu que apenas Cedrico me acompanhasse já que eu não queria chamar atenção, e isso é ótimo pois dessa maneira posso observar tudo com descrição.

A rodoviária possui diversos desenhos em suas paredes. Cada desenho sinalizava para onde determinado transporte ia. E ambos variavam. Perto de nós havia uma estrutura comprida vermelha que em seu interior tinha um filamento de cabines, chegando a três andares, sendo puxado por pelo menos dezesseis pégasos de várias cores diferentes. Do outro lado da pista longa, um hipogrifo puxava um Avix — uma carruagem simples de madeira sem roda.

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