Faltava apenas uma semana para que o mês teste entre mim e Luke terminasse e ele ainda não tinha me falado nada sobre continuar ou sobre terminar. Eu já estava meio triste achando que todo o meu esforço não serviria para nada e que no final eu iria ficar sozinho.
Eu estava na faculdade pensando sobre como meu tempo estava acabando e me afogando em tristeza quando meu telefone vibrou em cima da mesa fazendo o professor me olhar com uma cara não muito boa. Disfarcei um pouco antes de abrir a mensagem e sorrir igual um débil mental ao ver quem era. Fiquei trocando mensagens com Luke até o professor parou em minha frente e me olhou como se fosse me matar. Depois disso eu quase morri com os meus dedos coçando para mandar alguma coisa para meu loirinho, mas me contive.
Cheguei ao trabalho e guardei o celular em meu armário, só por precaução. O carinha ainda trabalhava lá, mas acho que meu soco funcionou porque ele não falava comigo. GRAÇAS A DEUS, AMEM!
Eu estava atoa no balcão quando Calum chegou todo sorridente e com uma cara de psicopata que me deu bastante medo, para ser muito sincero. Ele parou em minha frente, se inclinou um pouco, me deu um beijo no rosto e se afastou olhando para o carinha chato.
– Você tá me dando medo, cara!
– Eu vi você trocando mensagenzinhas com o Lukey hoje.
– E?
– E que depois das cinco sua casa vai pegar fogo, né? Um boquete aqui, outro ali, quem sabe um sexo selvagem com direito a tapas e tudo o mais?
– Calum, sério?
– Sério!
– Vai dar pro Ashton que você faz melhor!
– Oh, mas eu e ele vamos num encontro hoje à noite. – ele disse limpando as unhas. Meus olhos se arregalaram e eu quase pulei o balcão para abraça-lo.
– AI MEU DEUS, CASHTON!
– Heim?
– Nada não.
– Ok. – ele disse desconfiado... – Bem, amanhã quero detalhes sórdidos.
– Quero foto.
Depois de nossa conversa ele foi embora e eu continuei trabalhando até que chegou a hora de eu ir embora, mas quando eu terminei de me trocar vi a bagunça que as mesas e o chão estavam. Ah, mas esse filho da puta me paga! Desgraçado do caralho. Ai, que ódio, meu Deus.
Arrumei tudo o mais rápido que pude e quando finalmente terminei já eram 17:23. Entrei em meu carro correndo e acelerei para a casa de Luke. Eu estava meia hora atrasado, e ele estava na porta com o biquinho mais lindo do mundo nos lábios. Não resisti e lhe dei um selinho, ele ficava tão fofo emburradinho... O puxei para mim e o prendi entre mim e a porta do passageiro de meu carro.
– Desculpa babe. Um idiota do trabalho fez uma bagunça nas mesas e me deixou sozinho para arrumar.
– Você demorou. Eu tinha uma surpresa e agora eu não vou ter tempo de preparar tudo na sua casa. – AWWW, ele é tão perfeitinho.
– Aww babe. Tudo bem, pra compensar eu vou sair e fazer as compras que era para eu ter feito semana passada, mas eu não fiz para ficar com você. – ele sorriu e meu deu um selinho, satisfeito com minha oferta. Depois entramos no carro e eu dei partida. – Você vai dormir na minha casa, né?
– Vou, se estiver tudo bem. – ele só pode estar brincando.
– Luke... Eu te chamo pra dormir na minha casa quase todo dia, mas você nunca dorme. Agora que você vai dormir, você realmente acha que não vai estar tudo bem?