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  - C, eu não vim aqui só para te contar isto... Vim para te convidar, agente te quer no comando do novo disco. Ele é seu. Se você quiser é claro...

Eu fiquei parada olhando para ele por um tempo. Depois do ataque de fã euestava tendo um ataque profissional. Eles se preparavam para voltar E MEQUERIAM PARA PRODUZIR O PRÓXIMO ÁLBUM. Quão incrível? Eu estava meio atônitaaté ouvi-lo falar.

- Eu sei que você tem trabalhado demais, está difícil... Vamos entender se nãoder... – nós dois sabíamos que ele estava fazendo um draminha e que euaceitaria na hora, mas ok.
- Shiu, Rob. Claro que aceito, tá louco? Sério mesmo? Eu fico muito honrada,nem sei o que falar, de verdade. – falei balançando a cabeça e me sentando.Sim, eu tinha levantado quando ele disse que o cd era meu.
- Exatamente o que eu precisava ouvir! Tá fechado, o disco é seu! Vou falar coma sua secretária para marcar um horário oficial na sua agenda. – ele disse selevantando e fazendo uma careta.
- Cara, isso é incrível, obrigada. – Falei sorrido e o abraçando. - Mas porquea pressa? Fica mais um pouco, a gente tem tanto que conversar!
- Realmente eu só passei pra isso e o tempo que tinha extra você me fezesperar... - Rob respondeu rindo - A gente se vê, chefe!

Abri a porta e enquanto ele se afastava falei:
- Hey, mas você sabe, né? Não adianta pedir para sair, agora é até o final. –insira aqui um sorrisinho malvado, por favor.
- Eu sei, eu sei. Pensei muito antes de tomar esse passo arriscado, nóssabíamos que não teríamos paz tão cedo depois disso... – ele disse dando deombros, depois eu é que sou a dramática!

Caracas, MB20 estava voltando e eu produziria o cd, UAU! Além de produzir umadas minhas bandas favoritas eu ainda ia passar mais tempo com os caras!

Seth chegou na porta e ficou me olhando com uma cara de "Vamosvoltar para terra?"

- Rob Thomas? Era ele mesmo? – disse me empurrando para dentro e fechando aporta.
- Sim – eu disse enquanto ia sentar – vão lançar disco novo! E, EEEEE, E EU VOUPRODUZIR, yeah!
- Que? Como? Com que tempo? Você não pode voltar pros Estúdios, não paraproduzir um cd inteiro, Carolina.
- Mais um "Carolina" e eu te demito. - Minhassobrancelhas já estavam erguidas.
- Ok, mas você sabe que não pode.
- Mãe, a gente vai dar um jeito. – A cara dele estava tão animada, AHAM.
- Não precisa ir pro Estúdio agora, um dos garotos não tá passando bem...
- Ressaca? – ele confirmou com a cabeça – ok. Sebem que já tá tarde. Almoço, né?
Seth balançou a cabeça de novo (tadinho quem devia estar xingando mentalmentedessa vez era ele).

Mais tarde desci e encontrei um Jeff sorridente me esperando. Jeff erameu "motorista" há uns 3 anos. Meu há uns 3 anos,mas a gente já tinha trabalhado junto várias vezes antes disso, ele mecarregava para todo lado. Seguia bem o estereótipo "armário" e quemo conhecia de verdade sabia que ele era um cara muito bacana.

- Hey you, vamos?
- Sim, senhora.
- Senhora!! – disse dando um tapa no peito nele.
Entramos no carro e assim que saímos ele começou:
- Você vai servir de sinalização de trânsito hoje? – que beleza, ele já iacomeçar zoando minha roupa .
- Moda, meu bem. Dirige aí, vai... Esse povo tá muito abusado hoje em dia, viu?– Falei pro nada. Lógico que eu iria defender minha calça laranjada a qualquercusto. E nem vem, meu look tinha ficado perfeito com a camisa branca.

A minha relação com o Tate era razoavelmente boa. Não, era boa mesmo, eu é quesou reclamona. A questão é: nós não éramos amigos, tudo ali era estritamenteprofissional e eu achava isso bem chato. Com o Simon, Seth, Beth, Jeff, atémesmo Carl era diferente, tanto com os meus chefes quanto com os meussubordinados eu tinha uma relação muito boa e vivíamos brincando uns com osoutros (como você pode ter percebido pelos diálogos). Mas com o Tate não,era trabalho e apenas trabalho.
Aí lá vai eu ter um almoço informal com o meu chefe com quem eu mantenho umarelação absolutamente profissional, de-lí-cia.


Eu voltei para o Escritório as 14:30h e com uma quentinha na mão (quedeselegante, CJ), podia apostar um rim que o Seth ainda não tinha almoçado.

Entrei na minha sala, pedi para Beth chamá-lo e trazer prato, talheres e etc.Quando ele entrou o outro lado da mesa estava arrumado pro almoço.

- Eu já almocei.
- Duvido, senta que essa carne tá MUITO boa, é chorizo, seu preferido.
- Damn it. – Ele suspirou sentando.
- O que eu precisava fazer aqui mesmo? – Disse enquanto checava os emails. Erahora de ter uma conversa entediante sobre trabalho com ele.

Depois de tudo eu ainda tinha que ir à minha stylist, verificar algumas coisasdo Buffet e ver como estava o princípio da decoração.

Primeira parada foi no Buffet, mandei Jeff descer comigo e me ajudar a escolheralgumas coisas, o que ele odiava, mas fazia do mesmo jeito. Stylist: minharoupa estava perfeita, apesar de eu achar muito para uma C Party... Eu gostavade me vestir bem, mas era meio velha demais emalguns momentos.

A principal coisa que precisava ser vista era o palco. Tinha que estarperfeito, exatamente como eu queria. O que era raro de acontecer sem muitotrabalho antes.
E para pagar minha língua: quando cheguei ele estava lá, perfeito, exatamentedo jeitinho que eu queria. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa uma vozconhecida soou:

- Pode falar que eu sou um gênio.
Pude sentir que ele estava abrindo um sorriso arrogante. E britânico.

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⏰ Última atualização: Sep 07, 2015 ⏰

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