Prólogo

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Só pode ser brincadeira

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Só pode ser brincadeira. Solto uma lufada de ar. Mordo o lábio nervosa, ao notar em cima da carteira, um conjunto bordô e um bilhete, escrito: Vista-o e dê cinco passos à frente. Só de olhar o que tenho que vestir, um nó revira meu estômago, deixando-me debilitada. NÃO. NÃO! Esse pesadelo não pode estar acontecendo. Não pode ser real. Meu subconsciente grita a verdade, porém eu me recuso a acreditar que a obsessão de alguém possa atravessar um país. Começo a me trocar mecanicamente deixando o vestuário que ganhei de Eduardo em cima da cadeira. Não queria me desfazer do presente, mas que escolha tenho? Apesar de não ter ninguém na sala, o que é estranho, cubro os meus seios, e me visto.

Olho por todos os lados, enquanto coloco os sapatos, depois dou os cinco passos até a grande mesa no epicentro, onde há um laço azul em cima. Aproximo-me mais e o reconheço, simplesmente pelo arco-íris no lado esquerdo. Era da minha mãe. Pego-o, levo até o meu peito em um abraço forte, marejando, e percebo que na parte detrás há outra instrução escrita: Prenda-o. Enquanto faço isso de forma errática, noto um porta retrato ao lado dos livros aritméticos. Meu queixo despenca ao notar que SOU EU! De cheerleader há 5 anos atrás. Exatamente como estou vestida agora. Levo minhas mãos até a barriga, sentindo uma pontada em meu piercing, ao ouvir o Toclof Toclof ecoando sobre o piso vinílico acústico. Poderia ser uma epifania, porém, mãos fortes me seguram e me viram em câmera lenta. E a minha frente está alguém de capuz preto arroxeado, e uma máscara dourada e sinistra.

Me Beija Ou Me MataOnde histórias criam vida. Descubra agora