Capítulo 5: Vale das Estrelas

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CYNTIA PAULA

Acordo com a visão turva, e noto que estou num quarto luxuoso com parede parcialmente de vidro

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Acordo com a visão turva, e noto que estou num quarto luxuoso com parede parcialmente de vidro. As cortinas de cetim em formato de laço, todo delicado, possibilitando a vista lá fora, onde as ondas reluzem sobre o mar incrivelmente azul. Disperso minha concentração da vista paradisíaca, e volto para a cama imensa de madeira, com um mosquiteiro fino, amarrado nas bordas, dando ar de realeza. Está bem feita com lençóis brancos e de seda pura, combinando com os abajures e o restante do cômodo. É tão aconchegante, que me causa uma sensação de paz, é incrível. Minha cabeça está girando, enquanto uma música com notas sinistras de piano ecoa por todo o ambiente repleto de tecnologia contemporânea. As paredes estão transmitindo slides pelos quatro cantos. OMG! Minhas fotos! Meu coração entra em desespero, acelerado. Que lugar é esse?

Meu corpo está estranhamente mole, minha nuca dói. Eu lembro de estar com Yan, e que senti algo entrando dentro da minha pele, uma picada, ou estou louca? Tento tocar meu pescoço a procura de algum tipo de marca esférica, porém, meus braços estão suspensos, um de cada lado da cama, imobilizados por algemas. Empalideço. Estou presa. O que está acontecendo? Puxo os punhos tentando me soltar, mas é inútil. Sinto frio, calor, um labirinto de sensações explodindo dentro de mim. E isso me faz ter a certeza de que fui raptada pelo maior tecnólogo da américa latina. 

Não é possível. Isso só pode ser um pesadelo.

Tento gritar, mas a minha voz é apenas um eco fraco. Fecho os olhos, como eu fazia quando era criança, na esperança de que esse cenário desapareça. Espero infinitos segundos, abro-os, e ainda estou no mesmo lugar, imobilizada.

— Isabelly... — Seus olhos brilham triunfantes, e sua boca distende numa linha dura.

Ele está todo social, de terno e gravata no tom azul escuro, sorrindo diabolicamente, tirando as minhas imagens para deixar a parede refletir a vista incrível lá fora. O mar está pontilhando a superfície do farol com pequenas luzes, que tamborilam incansavelmente na areia.

— Onde estou?

— Bem-vinda ao Rio de Janeiro, baby. Você está em Vale das Estrelas, minha ilha privada.

Me Beija Ou Me MataOnde histórias criam vida. Descubra agora