Já era dia de lua-cheia.
Remus estava a tentar ficar longe de Eduarda.
Por mais incentivos de passar o tempo com ela da parte de Sirius e de James, Remus não cedia.
Já a tinha visto a passar junto ao Lago, mas não foi ter com ela. Sentou-se numa árvore e tirou do seu caderninho.
Começou a desenha-la. Era mais um desenho para acrescentar aos milhões de desenhos que tinha dela.
Depois Eduarda olhou para ele. Remus apressou-se a guardar o caderno e a preparar-se para ir embora.
Mas Eduarda chegou primeiro.
Impediu-o de se levantar e disse:
-Sabes que só te transformas de noite, não sabes?-
Remus parecia não ter percebido a pergunta, mas respondeu:
-Sei. Mas assim é melhor...-
-Porquê?-perguntou Eduarda.
-Porque... Porque assim não corres o risco de vires comigo...-respondeu Remus cabisbaixa.
-Andei a estudar 5 anos de Animagus para o boneco? É para isso que serve!-exclamou Eduarda.
-Eu sei, mas mesmo assim...-
-Remus... Eu sei que a tua intenção é proteger-me... Mas já pensaste que, talvez, a minha intenção também é proteger-te, ajudar-te... Percebes?-falou.
Remus começava a perceber. Eduarda queria ir com ele para depois poder tratar dele. Como naquela noite. Naquela noite onde ele tinha ganho coragem para a beijar.
--De noite
Desta vez, Remus foi sozinho. James e Sirius tinham ficado de castigo por terem sido apanhados a enfeitiçar Snape. Peter tinha sido apanhado fora da cama a roubar comida da cozinha dos elfos domésticos. E Eduarda tinha sido proibida por ele próprio de acompanha-lo sozinha.
Mal viu a lua, começou a ganhar as horrorosas características de um meio lobo/meio homem.
E correu, com a mente alterada, com a mente perdida no esquecimento.
Eduarda ficou por pouco tempo a respeitar a ordem de Remus. Depois pegou no Manto da Invisibilidade de James e no Mapa do Maroto.
Saiu, espreitou o Mapa e viu que Remus estava demasiado dentro da Floresta Proibida.
Era impossível chegar lá.
Então ela foi para dentro, mas quando fosse madrugada, ela ia voltar para o ir buscar... Para o Salvar!
-Pela Madrugada
Eduarda saiu disparada. Levou um casaco de Remus para depois lho dar.
Entrou na Floresta. Andou um pouco e encontrou Remus apenas com as calças e com os seus ténis encostado a uma árvore.
Ainda se viam os arranhões de um mês atrás, mas apareceram mais alguns. E mais alguns na cara.
-Remus!-chamou-o quando o viu.
Ele olhou para ela. E pediu:
-Ajuda-me...-
Eduarda apressou-se a sentar-se ao seu lado.
Ele pousou a sua mão na face dela da mesma maneira que fazia sempre.
Ele tremia. Ela colocou-lhe o casaco pelos ombros. Ele agradeceu.
Remus encostou a sua testa à dela. E fechou os olhos. Ele estava a morrer de dores.
As mão dele ainda tremiam na cara de Eduarda.
Eduarda levantou-o e levou-o até á sala comum. Esta estava deserta e silenciosa.
Remus deitou-se num cadeirão, ainda a gemer de dores.
Eduarda sentou-se no mesmo cadeirão e tirou o pequeno frasco com o líquido estranho do bolso.
Pegou num lenço que estava em cima da mesa e começou a desinfetar as feridas.
Remus já se sentia melhor.
Mas ainda sem falar, começou a acariciar-lhe a cara.
Ele levantou-se um bocadinho e juntou mais a cara da dela.
Eduarda tinha parado e olhou-o nos olhos.
A cara dele apeesentava um olhar inocente.
-Obrigado...-sussurou ele.
Eduarda sorriu. Remus continuava com a mão na sua face.
Ele adorava estarem os dois em silêncio, apenas a olharem-se.
Ela adorava sentir a sua mão de dedos finos e compridos na sua cara.
Eduarda pegou no lenço e começou a passá-lo suavemente na cara de Remus.
Este fechou os olhos. Ela aproveitou o momento e beijou-o.
Remus abriu-os logo face ao inesesperado acontecimento, mas depois voltou a fechá-los apreciando o momento.
Depois soltaram-se. Remus ainda tinha as feridas sangrar.
Eduarda começou outa vez a tratar-lhe das feridas.
Depois Remus começou a aprocimar a sua cara da dela.
Quando os seus lábios começaram a roçar-se, Eduarda perguntou:
-O que estás a fazer?-
Ele riu-se e beijou-a.
Ele adorava fazer aquilo. Quando o fazia, libertava-se de todos os problemas, de todas as suas preocupações... Pensava apenas nela...
Depois começou a passar-lhe a mão pelo pescoço e depois de novo para a cara.
Parou e ficou a fitá-la. Ela sorriu e levantou-se.
-Onde vais?-perguntou Remus, que estava a gostar de estarem sozinhos.
-Caso não saibas... Eu ainda não dormi nem um minuto!-respondeu-lhe.
-Podes dormir aqui... Comigo...-pediu ele.
Ela deitou-lhe um olhar de reprovação mas aquele pedido era tentador.
-Não... Não posso... E tu também não! Por isso anda.-disse ela pondo a sua mão à disposição e ele a agarrar.
Remus aceitou-a, mas puxou-a para ele.
Ela caiu em cima do seu peito. Este não se queixou quando ela lhe tocou nas feridas.
Ele sorriu e deu-lhe um beijo na testa.
-Malandro...-sussurou ela.
-Já me chamaram pior!-disse ele.
Ela começou a rir-se.
Depois Remus começou a chegar-se mais para ela outra vez.
-Vá lá, Remus... Sê o menino sensível e ajuizado que eu conheço... Só por hoje...-pediu-lhe Eduarda.
-Se assim pedes... Mas pensava que gostavas mais do Bad Boy...-
-E gosto... Mas anda lá...-disse ela levantando-se.
Ele também se pôs em pé e foram cada um para a sua cama
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A Marota
FantasyO que aconteceria se os 4 Marotos de Hogwarts tivessem um membro feminino? Talvez Lily se apaixonasse mais depressa por James. Talvez Sirius tivesse uma namorada. Descubram o que acontece.