Magoado

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Era noite de lua cheia. Era noite do pobre Remus se transfomar num lobisomen.

Hoje Sirius, Peter e James iam acompanha-lo. Eduarda tinha ficado de vigia no castelo.

Então foram indo para a Floresta Proibida.

Quando a lua apareceu, Remus começou a transformação.

Cerca de 20 segundos depois, Remus era agora um lobisomen.

Remus fugiu. Era um estranho comportamento até para um lobisomen.

Peter, James e Sirius tentaram segui-lo mas depois perderam-no de vista.

Sentiram-se mal por abandonar o seu amigo, mas tiveram que regressar ao castelo.

Enquanto isto, Remus corria pelo meio das sombrias árvores da Floresta Negra.

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Era pela madrugada. O sol estava quase a nascer.

Remus destransformara-se. Agora era o rapaz sensivel e normal.

Veio a vaguear da floresta.

Estavam todos a dormir. Excepto Eduarda. Não conseguia adormecer... O facto de Remus andar na floresta agora perdido dava-lhe bastante preocupação.

Vestiu-se e saiu do castelo.

Antes de entrar na floresta, foi logo de encontro com Remus.

Este não parecia muito magoado na cara, mas tinha 2 arranhões enormes no peito.

-Remus! O que aconteceu?!-perguntou Eduarda exaltada.

Eduarda ajoalhara-se para poder olhar Remus nos olhos.

Este estava de joelhos com as mãos a apoiarem o tronco.

-Eu... Eu não sei... Acho que foi outro lobisomen... Ai... Eu não faço ideia... Ajuda-me...-disse Remus.

As 2 últimas frases saíram em tom de desespero.

Eduarda acariciou-lhe a cara e levou-o para o castelo.

Instalou-o numa pequena e inabitada sala de aula.

Eduarda sacou de um pequeno lenço branco e de um líquido estranho.

Molhou o pequeno lenço no líquido estranho e passou cuidadosamente o lenço pelas feridas de Remus.

-Ai!-sussorou ele.

-Tem calma. Isto já cura. Mas tens que agoentar.-pediu-lhe Eduarda.

Remus calou-se e ficou a olhar-lhe fixamente.

Eduarda reparou e perguntou-lhe:

-O que foi?-

Remus disse sem desviar o olhar:

-Estou a começar a reparar o quanto de incrível és...-

Eduarda sentiu-se corar.

Passado um bocado, a ferida já tinha curado.

-Obrigado.-agradeceu Remus.

-De nada. Era o mínimo que eu poderia fazer.

As suas caras começaram a aproximaram-se... Estavam quase colados... Mas Remus parou. Colocou a cara entre as mãos e começou a chorar.

-O que foi? Estás bem?-perguntou-lhe Eduarda.

-Eu... Eu não... Eu não consigo... Se eu fizer isto... Eu... Eu vou magoar-te... Por... Porque eu sou... Um monstro...-gaguejou Remus.

Ele estava em panico.

-Não, não és um monstro... E a culpa não é tua... Eu não me importo. Eu ajudo-te...-pediu Eduarda.

Remus virou-se de costas.

-Eu só te quero proteger! Eu não quero magoar-te... Por favor...-suloçou-lhe Remus.

Eduarda virou-o para ela.

Remus beijou-a...

A MarotaOnde histórias criam vida. Descubra agora