O regresso.

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Depois de um mês as coisas voltaram ao que eram, eu saí do hospital, o Edward fez o mesmo, eu voltei às aulas e por obra e graça do espírito santo toda a gente sabia o meu nome, todos sabiam quem eu era e todos queriam conhecer o freak que se tentou suicidar. Depois daquela noite no hospital eu e o Edward não fizemos mais nada assim de agressivo...Apenas falávamos sobre o depois de sairmos, como iria ser, ele disse que iria mudar de escola e eu disse que voltaria para a mesma, a verdade é que eu sentia saudades deles, em 16 anos nunca conheci ninguém que me compreendesse tão bem como o Edward, nunca fiz uma amizade tão boa com alguém...Iria ter que esquecer isso, pois todos os que eu gosto acabam sempre por ir embora, é épico como isso me acontece com frequência. Estava na aula sem prestar muita atenção, fones por dentro da manga da camisola e mão a tapar o ouvido, era uma ótima técnica para quem está num daqueles dias aborrecidos, no meu caso, eu sempre. Oiço a porta da sala a abrir mas não dou muita atenção, até que a voz do diretor da escola soa, mais uma vez não dou importância, reparo que todos os meus colegas de turma estão atentos ao que o diretor diz mas eu simplesmente não quero saber de nada do que se passa à minha volta. Oiço no entanto "Turma, este é novo aluno, o Ed chumbou um ano por motivos de saúde e por isso este ano está na vossa turma, recebam-no bem!". Ao ouvir aquilo continuei a não olhar, segundos depois sinto uma presença ao meu lado, o novo aluno tinha decidido sentar-se ao pé de mim, durante quanto tempo? Ao tirar a minha mochila de cima da mesa para que ele pudesse colocar o seu material escolar na mesma, olhei para o lado e soltei um leve "ai" criado pelo que tinha visto no momento.  O novo aluno era o Edward, ao ver quem eu era arregalou os olhos, tinha que me explicar o que fazia ele aqui.


Eu: Tu?

Ed: Wow, que alegria por me ver.- disse gargalhando baixo.

Eu: Não, é só que, não esperava ter-te aqui...

Ed: Digo o mesmo, não tinha 16 anos?

Eu: Eu passei um ano à frente, quando era puto era mais esperto!

Ed: Wow...sinceramente...destino?

Eu: Coincidência...

Ed: Alinhas em vir a minha casa depois das aulas?

Eu: Fazer o quê?

Ed: Vou ser sincero, quero repetir o que fizemos no hospital...

Eu: Mas...

Ed: Oh vá lá, não somos de todo estranhos...

Eu: Eu sei...mas não estou nesses dias...

Ed: Menstruado?

Eu: Anormal.- disse rindo alto.

Professor: Skylar, algo que queiras partilhar com a turma?

Eu: Nada.

Ed: Então, alinhas?

Eu: Alinho em ir a tua casa, não para isso mas para estarmos apenas a conversar..

Ed: Combinado.


Saímos da escola e fomos para casa dele, pouco decorada, de vistos que era só dele. Entrámos no quarto e um cheiro ao seu perfume chegou ao meu nariz. Tinha posters de bandas que eu adorava. The Vaccines, Arctic Monkeys, The Strokes, The Doors, The Horrors, por aí... A cama era grande e por cima tinha umas luzes de natal, a janela era tapada não por uma portada mas sim por uma bandeira americana. Em todo o chão havia roupa por arrumar. Foi-se dirigindo à aparelhagem que se encontrava em cima da secretária. Conhecia a música que tinha colocado, "I always knew" dos The Vaccines. Mal a música começou ele tirou a camisola que trazia, em seguida sentou-se na cama e descalçou as suas botas, apoiando-se nas mãos que estavam um pouco atrás das costas. A imagem não podia causar-me mais vontades. Os abdominais dele, as calças justas cujas ele tinha desapertado deixando à mostra um pouco dos seus boxers brancos, o seu cabelo ainda muito messy e a sua barba ligeira...estas pequenas coisas deixava,-me louco. Ouvi-o cantar baixo.

"So let's go to bed before you say something real."

Ao que eu completei.

"Let's go to bed before you say how you feel."

Dito isto comecei a despir-me vendo o olhar de prazer nos seus olhos. Ele mordia o lábio enquanto eu me despia, lentamente fui-me aproximando dele, do nada, ele agarra-me, põe-me em cima dele e vira-me fazendo com que eu ficasse de costas na cama. Prendeu os meus pulsos com as suas mãos. Mesmo que eu quisesse escapar não iria conseguir pois era completamente imune à sua força. Ele beijava-me o pescoço e sussurrava no meu ouvido "és meu". Não era todos os dias que alguém ouvia isso, e se era não era com aquela convicção, começava a beijar-me a barriga fazendo com que me arrepiasse e soltasse pequenos gemidos. Era isso, por mais que eu quisesse resistir eu não conseguia, ele sabia bem como me levar ao ponto máximo. Sabia como me fazer ceder a tudo o que ele queria e eu estava disposto a ficar assim submisso à sua vontade e força. Nunca ninguém me mostrara tal poder e tal desejo. Nunca vi ninguém dominar alguém como ele me domina a mim. E por mais estranho que pareça eu quero que ele me continue a dominar, pois eu vou continuar a ser a sua vítima submissa. 

Ed: Então, continuo com jeito?

Eu: Yes daddy...

Ed: Wanna be my baby boy?

Eu: Yes, i want..

Ed: Then prepare yourself because daddy will punish everyday of your life, young man.

Eu: Give me dat daddy long stroke.

Ed: Round 2?

Eu: I was born ready!



Hey pessoas lindas e maravilhosas, eis mais um capitulo, está curto mas eu tenho andado sem tempo, a ultima parte está em inglês mas não havia melhor maneira de o escrever sem ser em inglês porque em português iria fica um horror, eu ando sem ideias para esta fic por isso se querem que ela continue têm que dar sugestões ou vai acabar por ficar uma miséria ou até mesmo um fic explicita, e sejamos sinceros, todos gostamos um bocado disso mas em exagero chega a enjoar. Por isso não se esqueçam de ler as minhas outras fics. Partilhar com amigos , votar, comentar, sugerir coisas novas, por mensagem ou por comentário e é isso. Kisses, Litos <3


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