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alguns anos depois, em algumas manhãs quaisquer, eu começava a traçar beijos de "um bom dia e um bom trabalho, amor" (como chamávamos) nele, mas louis ia embora. eu compreendia, sabia que louis tinha que trabalhar já que eu não conseguia pelo transtorno e eu estava o atrasando, o seu trabalho não era perto do nosso apartamento. ele estava certo em ir embora. mas estava me magoando.

louis não deveria ligar se estava alguns minutos atrasados, não deveria ligar se fosse despedido e ficássemos sem dinheiro, afinal louis sabia que daríamos um jeito, daríamos um jeito juntos! mas o meu menino cresceu, e talvez o meu menino tenha amadurecido e deixado de ser o meu menino inocente, aquele menino que tanto eu amo.

mas eu imaginei que fosse apenas estresse pelo seu trabalho ser um trabalho importante e que exigia muito de meu menino.

eu pensei errado, eu fui bobo de pensar isso.

quando andávamos pelas ruas juntos, conversando e sorrindo de coisas sem graça qualquer, eu de vez em quando, como o normal, parava em frente à uma rachadura na calçada, e o sorriso de louis se desfazia e ele continuava andando, deixando-me pra trás encarando aquela rachadura boba. havia até mesmo vezes em que ele voltava e me puxava por cima dela bravo comigo por o estar fazendo pagar mico por uma insignificante e inúmera rachadura.

meu menino estava agressivo.

isso não parou por aí. quando louis dizia que me amava, talvez apenas pra não me magoar, mesmo eu já sabendo que era falso... sua boca era uma linha reta.

eu queria tanto meu menino de volta. o que o mundo tinha lhe feito?! o mundo estragou meu menino precioso.

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coe louis, faça-me o favor, viado!!!¡

TOC. ❁ larry stylinson. {hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora