eu, e minha solidão

104 5 11
                                    

ja era 21:00 quando finalmente pude sair do inferno que era meu trabalho, call center uma impresa da telemarketing, ñ sei pq aceitei esse trabalho - saio da empresa, como de custume fui a uma agencia 24 hrs que ficava do outro lado da rua, tava la R$ 950,50 centavos - na verdade eu sei pq aceitei esse trabalho, sha porra paga muito bem R$R$, velho eu moro sozinho numa casa que meu pai deixo antes de falecer, basicamente todas as minhas refeições faço fora de casa então gasta dinheiro com super mercado e algo que eu ñ costumo fazer, levando em consideração que quando eu ñ estou trabalhando estou na faculdade, água e luz são coisas que n chegam a levar nem 1/3 do meu salario, há a faculdade isso sim leva boa parte da minha grana, sorte a minha que minha mãe e o edson ( padrasto) pagam a maior parte da mensalidade, n que isso transforme os dois nas melhores pessoas do mundo, a grana e uma herança que meu pai deixo pra mim e para o lucas ( meu irmão) o lucas tem 14 anos e é umas das ultimas coisas que lembram meu pai que ainda resta na minha vida, cabelo loiro, olhos verdes impossiveis de ser encarado por muito tempo e um sorriso que de alguma forma ilumina a escuridão da minha alma, ja cogitei a ideia dele vir mora comigo maia seria foda suporta um muleke entrando na puberdade e com seus hormonios explodindo, enquanto tudo oque eu quero e paz.
meu pai morreu quando eu estava prestes a completa 10 anos, morreu de um cancêr de prostata, o cancêr ñ e tão bonito quanto nos livros ou como se assiste nos filmes, o cancêr e simplismente doloroso, muito doloroso. Desde aquele dia se passaram 12 anos, minha mãe casou novamente, o lucas cresceu, mais eu... eu a doze anos ñ sou mais a mesma, lembro como se fosse hoje, escuto com total nitidez aquele fdp do medico falando " prepara as coisas do funeral seu marido vai morrer" sem nenhuma compaixão com aquela garotinha que ali chorava, desde então se você usa um jaleco tem 99,9% de chance de ser odiado por mim. A doze anos eu so deixo a vida passar, eu sou aquela guria que quando tu entra no ônibus avista no ultimo banco com o olhar longe e o fone de ouvido tão alto que e possivel esculta o chiado da musica que estou ouvindo.

eai pessoal pfv me digam se gostaram do naipe da historia, peço que tenham paciencia cmg esse e meu primeiro livro, desculpe se eu falhei na ortografia, critique se for necessario, elogie se for o caso!!

vida longa, mundo pequenoOnde histórias criam vida. Descubra agora