Prefácio - Meus Professores

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Era um tempestuoso dia de outono de 1939. Nas ruas ao lado do prédio as folhas caídas rodopiavam em pequenos redemoinhos cada um com vida própria. Era bom Está dentro de casa aquecida e seguro minha mãe preparando o jantar na cozinha. No nosso apartamento, não havia garotos mais velhos que implicassem com os menores sem motivo ainda na semana anterior eu me envolveria numa briga - não consigo lembrar, depois de todos esses anos, com quem eu tinha brigado talvez fosse com Snoony Agata do terceiro andar - e, depois de um murro violento vi que tinha enfiado o punho pelo vidro laminado da vitrine da farmácia de Schechert.
O senhor Schechert foi solicito:
- não se preocupe, eu tenho seguro - me disse enquanto punha o anti - séptico incrívelmente doloroso no meu pulso. Minha mãe me levou ao médico que tinha consultório no andar térreo de nosso prédio. Com a pinça ele extraiu um fragmento de vidro. Usando agulha e linha deu dois pontos.
- Dois pontos! - meu pai repetirá mais tarde, naquela noite. Ele sabia o que era o ponto porque trabalhava com cortador da indústria do vestuário a sua tarefa consistirá em usar uma serra mecânica muito assustadora para cortar os moldes de uma enorme pilha de tecido - as costas, por exemplo, ou mangas dos casacos e trajes femininos. Depois os moldes eram levados para filas intermináveis de mulheres sentadas na frente de máquina de costurar. Ele ficou satisfeito porque ou por eu ter me zangado a ponto de superar minha timidez natural.

As vezes era bom e revidar. Eu não tinha planejado fazer nada violento, apenas acontecera. Num momento, Snoony estava me empurrando, e no momento seguinte o meu punho atravessava a vitrine do senhor Schechter. Eu tinha machucado o pulso, causado uma despesa médica inesperada. Quebrando uma vitrine de vidro laminado ninguém estava bravo comigo. Quando a Snoony estavamos mais amigos do que antes.

O mundo assombrado pelos demôniosOnde histórias criam vida. Descubra agora