43. say you love me

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Eu olhei para ela e percebi que seus olhos estavam inchados e caídos. Seu rosto estava vermelho como se ela estivesse acabado de receber dois socos em cada lado do rosto, ou acabado de ter bebido litros de bebida alcoólica. Ela usava short jeans, uma blusa vermelha com alguns botões na frente, os primeiros estavam abertos me dando a visão do seu sutiã preto.

— Eu também preciso de você, branquinha. — quando ela disse essas palavras eu não me segurei, fui pra cima dela e a beijei.

Não era uma beijo com segundas intenções, nem da minha parte, e nem da dela. Mesmo que eu conseguisse sentir o gosto de álcool da sua boca, ela segurava meus cabelos delicadamente e me beijava como se fosse o nosso último beijo. Mas não seria, definitivamente não seria.

Eu segurei em suas costas, e comecei a caminhar para trás, entrando em meu quarto. Camila sorria enquanto lançava seus braços em volta da minha cintura e dava uma sessão de selinhos em todo o meu rosto, e muitos em meus lábios.

— Eu amo você. — dei um selinho demorado em seus lábios. Fechei a porta do meu quarto e peguei em sua mão, a sentando em minha cama, e eu do lado. — Justin armou aquilo tudo. — eu disse alisando seu rosto. Eu nunca mais queria tirar minhas mãos dela. — Eu que deveria te pedir perdão por ter te xingado e não ter acreditado em você, por ter beijado Justin na sua frente... Me desculpe, eu não estava em mim.

— Não precisa pedir desculpas, eu também não acreditaria em você se eu visse o que você viu. E com certeza eu faria pior do que você fez.

— Você me perdoa?

— Claro. — ela sorriu fraco, mas seu semblante ficou sério e de repente ela se afastou de mim, se levantando. — Justin armou tudo aquilo?

— Sim.

— Eu vou matar ele. — ela rosnou antes de tentar sair pela porta mas eu a segurei pelo pulso.

Eu acreditava nas palavras dela, e eu não a deixaria estragar sua vida por causa daquele idiota.

— Camz, para com isso. — eu segurei seu rosto, era difícil focar em alguma coisa quando eu a tinha tão perto de mim. — Ele não vai conseguir nos separar mais, não vai. — ela soltou um suspiro cansado.

— Promete?

— Prometo amor. Ninguém vai nos separar mais. — sussurrei com as nossas testas coladas. — Eu te amo muito pra isso.

Ela me olhou de um jeito que me desmontou completamente, nossos olhos estavam focados uns nos outros, e eu me sentia tão sortuda por te-lá.

Camila e eu sorrimos antes de nossas línguas se encostarem, causando o choque daquele beijo passar pelo meu corpo. Quebramos o beijamos e nos abraçamos forte. Alisei seus cabelos e respirei fundo. Eu não sei mais viver sem essa garota.

Segurei o rosto dela e a beijei de novo. Camila segurou minha cintura, enquanto eu não parava de sorrir e chupar seus lábios. Minhas mãos bagunçavam com vontade seus cabelos. Camila me empurrou devagar até chegar na cama, onde eu rapidamente me deitei, a esperando tirar os sapatos dos pés.

Ela sorriu antes de colar nossos lábios outra vez. Eu suspirei e ela quebrou o beijo com uma mordida em meu lábio inferior. Camila estava em cima de mim, com seu rosto muito próximo, e o sorriso imenso. Seus olhos fitavam os meus com intensidade, me fazendo corar.

— Como eu tive essa sorte toda? — ela alisou minha bochecha com o polegar. — Toda essa sorte de ter você...

Seus olhos marejaram, enquanto ela tentava segurar o choro. Eu ergui minha mão para afastar uma mecha de cabelo do seu rosto.

Say You Love Me.Onde histórias criam vida. Descubra agora