32. sleep? no way no

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LAUREN POV

— Desisto. — Camila jogou o controle com raiva em cima do sofá, bufando. Pegou a taça de cristal e deu uma golada no vinho que terminou na mesma hora. — Você disse que não sabia jogar e está me dando uma surra.

Eu ri e me aproximei dela. Coloquei o controle no sofá e segurei sua nuca, começando um carinho naquela região. Eu realmente não sabia jogar, mas estava dando sorte.

— É sorte de principiante, amor.

— Vou acreditar nisso. — Camila bocejou e encostou a cabeça no sofá com os olhos fechados. Continuei com o carinho em sua nuca, agora arrastando minha unha levemente. — Isso é bom.

— Está com sono?

— Se você continuar com isso... eu vou dormir.

Eu sorri e parei com o carinho. Ela não poderia dormir agora, eu não deixaria. Com uma certa delicadeza, subi em cima do seu colo. Camila com uma certa urgência abriu os olhos e eu levei minha boca até seu pescoço, me deliciando com aquele cheiro que só ela tinha. Eu sou alérgica a perfumes, mas ao dela, eu sou incrivelmente imune.

— Ainda quer dormir?

Rocei meu nariz pelo seu pescoço, para logo depois distribuir alguns beijos molhados. Senti o corpo de Camila ficar rígido, então suas mãos subiram por debaixo da minha blusa, alisando minhas costas. Sorri sabendo o que viria a seguir.

— Agora, você me despertou. — ela cochichou no meu ouvido.

Numa rapidez ligeira, ela suspendeu minha camiseta azul, me deixando apenas de sutiã. Puxou minha nuca e me beijou, enquanto sua mão apertava minha coxa ainda por cima dos jeans. Sua língua atrevida logo se apossou da minha boca sem pedir permissão. Eu sorri e soltei seus cabelos. Eu gostava deles soltos, para poder pegar. Nossos lábios se moviam com precisão, enquanto eu tentava morder seu lábio em meio ao beijo. Camila sorriu, seu braços me rodearam e ela me apertou mais contra ela. Aproveitei para dar uma rebolada leve no seu colo. Camila arfou e cravou as unhas no meu quadril, o que fez meu ventre se contrair. Eu já estava excitada naquele ponto, meu corpo trazendo alguns arrepios incontroláveis. Minhas mãos apertavam mais seus cabelos, enquanto Camila levava a mão até o fecho da minha calça jeans. Opa.

Me levantei do sofá, ficando em pé na sua frente. Minha respiração ofegante, e os lábios vermelhos de Camila entreabertos.

— E-eu.. eu acho melhor irmos pro quarto.

Camila nada disse, se levantou, pegou a garrafa de vinho que estava quase acabando e segurou minha mão. Peguei meu celular rápido e coloquei no bolso. Camila subiu as escadas comigo atrás, andou até o final do corredor. Ali em cima parecia ser maior do que lá embaixo. As paredes e o os pisos pretos davam um charme aos detalhes brancos que ficavam nas paredes.

Camila abriu uma porta branca e me jogou dentro. Ela fechou a porta com um sorriso safado e agarrou minha cintura. Começou a andar comigo até a cama, com seus braços rodeando minha cintura, e sua boca colada em meu pescoço. Eu sorri, sentido os pelos do meu corpo ficarem eriçados. Estar nos braços de Camila era a melhor coisa do mundo.

Me virei, fazendo Camila ficar com as costas viradas pra cama. Empurrei ela com um sorriso safado, e a mesma que caiu sorriu, subindo mais na cama king size de casal. Eu tirei meu allstar e joguei no canto do quarto de Camila, juntamente com minhas meias.

Esse quarto era maior que o da outra casa de Camila. Tinha uma escrivaninha branca, uma tv grande e fina grudada na parede, um estante enorme entupido de livros, que eu tinha certeza que Camila não iria ler nem um terço daquilo. Alguns recortes, fotos e quadros escritos frases pendurados por todo o quarto. Era perfeito. Um violão preto do lado da cama, automaticamente me lembrei de quando escutei Camila cantar. Com certeza eu pediria a ela pra cantar mais pra mim.

Say You Love Me.Onde histórias criam vida. Descubra agora