Rose entrou na casa dos Potter assim que Gina abriu a porta. Cumprimentou a tia com um abraço e foi logo perguntando pelo primo. Gina disse que ele estava no quarto. Ela bateu na porta, Alvo pediu que entrasse. Ele sorriu assim que a viu. Ela conferiu o corredor, para ter certeza de que ninguém ouviria a conversa dos dois, e fechou a porta. Alvo estava sentado em sua cama.
- O que aconteceu? - Rose foi logo perguntando, assim que sentou na poltrona usada pelo menino para ler.
- Existe um mapa que leva a varinha de Salazar. - Respondeu com o rosto sombrio. - Meu pai o tem, mas é óbvio que não nos deixar chegar nem perto.
- Claro. Então fizemos bem em não revelar para ele que Minerva estudou com Coraline Von Ulf, filha de Deon. - Rose disse. - É a única pista que temos.
- Quando voltarmos para Hogwarts, nós temos que falar com a Diretora.
Eles continuaram conversando sobre o assunto, e sobre outras coisas também. Falaram sobre Nina e Yanka, sobre Rick e Scorpius.
- Como será que Draco reagiu quando soube que o filho estava na Gryffindor?
- Não faço ideia. - Rose respondeu. - Mas espero que ele não tenha levado muita bronca. Primeiro que não é culpa dele; segundo que ele é um bom menino. Não merece o pai que tem.
Alvo fitou-a estupefato. Nunca imaginou que Rose Granger Weasley iria, em algum momento da sua vida, dizer que um Malfoy era uma boa pessoa. Ela deu de ombros.
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Todos olhavam para Baltazar como se ele fosse uma aberração. Um Slytherin incapaz de falar a língua das cobras e, pior, que envolvia o filho de onze anos em assuntos oficiais como aquele ou Azkaban. Harry nunca gostara dos Aurores Internacionais, ainda mais Baltazar em particular; simplesmente não aceitava que ele trazia o filho para reuniões oficiais do Ministério. E ainda por cima, escondia-o num feitiço de invisibilidade do Ministro e dos outros.
Abra, o menino sibilou na língua das cobras; Harry, por alguma razão, entendeu.
Nada aconteceu. O mapa não se abriu ou mostrou o que eles queriam ver.
- Algo está errado. - Harry disse. - A Câmara abriu-se apenas com essa palavra.
- Estamos em um beco sem saída. - Shacklebolt disse.
- O mapa pode ser para a varinha de Slytherin. - Baltazar afirmou. - Mas quem o criou foi Deon Youngblood.
Algo ocorreu a Harry. Era um tiro no escuro, sem dúvida, mas não tinham mais para onde correr.
- E se o mapa para abrir-se pede algo além da língua das cobras. Ele foi criado por Youngblood, e se for isso que ele exija, young blood, ou seja, sangue de um jovem.
- É uma dedução e tanto, Harry. - Shacklebolt disse. - Mas é uma aposta arriscada.
- Vale a pena tentar. - Baltazar conjurou uma faca sobre a mesa.
Syn pegou-a sem hesitar; cortou a própria palma da mão, deixou que umas gotas de sangue caíssem sobre o mapa enquanto ele redizia a palavra na língua das cobras.
Deu certo, o mapa se abriu em sanfona. Harry tomou a frente dos outros e esticou-os. Uma área muito grande estava representada ali. Havia o terreno de Hogwarts, no qual os principais prédios, incluindo a casa do Guarda-caça e Guardião das Chaves e Terrenos de Hogwarts e o Corujal. Hogsmeade também estava ali; até mesmo suas principais ruas estavam nomeadas. Em volta dos dois locais havia a Floresta Proibida. Era imensa, cobria boa parte do mapa, mas não todo ele.
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Auror Potter e o Mestre dos Disfarces
Fiksi PenggemarPor dezenove anos a cicatriz de Harry Potter não doeu. Por dezenove anos, bruxos e trouxas viveram em paz; estes nem ao menos sabendo da existência daqueles. Justiça é finalmente feita sob a supervisão do herói. Mas se um herói permanece, um vilão...