Capítulo 3: "Encontros casuais." 1/3

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Dia 1


A manhã seguinte, me levantei com o som da janela do quarto do lado, chocando contra a parede.

Me estiquei na cama e observei como Lilly ainda dormia pacificamente aninhada, enrolada, com aquela cara de anjo sardento e loiro.

Sorri e me levantei indo até a varanda. Lilly, por costume, deixava sempre a janela aberta e isso mesmo tinha feito com a janela da nossa suíte.

Peguei um cigarro do pacote e o acendi na boca, dando uma longa tragada, e expulsei o fumo depois de uns segundos.

A vista eram suaves daquele quarto. Podia se ver a rua abarrotada de carros, e gente circulando naquela manhã de sábado. Escutei um assobio a meu lado e me virei.

Um garoto alto, não mais que eu, me olhava da varanda que estava quase colada a minha. Seus olhos azuis me impactarão desde o primeiro momento que me encontrei com seus olhos, mas... eu o conhecia.

Olhei para baixo, para minha camisa, a qual puxei para baixo e me perdeu no mesmo azul-cinzento do menino que estava na minha frente.

- Desculpa, você me dá um cigarro? - aquela voz. Aquela voz com a qual havia sonhado tantas vezes, da qual sabia de cada tom. Aquela voz que havia me inspirado a ser quem de verdade eu era.

- Eu, eh... eu - não podia organizar as palavras. Desviando o olhar da minha camisa até aquele cara. Até Louis Tomlinson.

- Bo-bom, tanto faz, você... eh...sim, até logo. - Louis parecia assustado comigo, ainda que seus olhos só expressassem diversão.

Desapareceu por entre as cortinas da varanda.

- Lilly, Lilly, acorda, porra, Lilly! - Sacudi minha amiga até que abriu os olhos estapeando meu braço enquanto grunhia.

- Você pode ser um pouco mais delicado, Harry? Sim? Obrigada. - voltou a grunhir enquanto se sentava e esfregava os olhos, e então me olhando. - Que porra aconteceu?

- Eu, eh... eu... eh... Lilly... Louis... ele... - a voz falhava e eu não era capaz de organizar palavra alguma que não fosse "eh", "eu" ou algum dos dois nomes.

- Porra Harold. Não acredito que a pancada que você levou quando caiu do berço tenha sido tão forte.

Revirei os olhos e engoliu em seco.

- Bem, Lilly. Eh ... Louis. Louis Tomlinson.- Eu apontei minha camiseta .- Está hospedado no quarto ao lado, ou algo assim. Ele estava desgrenhado, e com isso torso esculpidas em pedra e ...

Lilly abriu os olhos muito mais do que um ser humano poderia fazer, e que Lilly era humano.

- O QUÊ? E O QUE VOCÊ FEZ?

- Eu ... Ele pediu um cigarro, mas eu não conseguia raciocinar - abaixei minha cabeça e suspirei - Mas ele falou comigo, Lilly.

- E agora você deve estar com medo! Você viu a tatuagens? Ele pediu a uma cigarro à um leão com uma camisa sua.

Eu corri minha mão sobre os cachos alisando-os um pouco.

- Não faça nada, não poderá melhora-lo. - minha amiga disse.

Suspirei e me afastei da cama, indo me vestir.


Sob os holofotes ♡ | larry stylinson & ziam mayne | de justkinhappen | Pt - Br versionOnde histórias criam vida. Descubra agora