Massage

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"Ele já tinha desabotoado a flanela que usava e tirado a regata, quando me ajoelhei em sua frente. Ele sorriu sacana e segurou o meu cabelo com força na mão morena. Seu corpo era de um Deus Grego bronzeado. Se Apolo não fosse retratado em mármore branco, ele seria Apolo. Quente, sexy e escultural. Quando segurei em suas coxas elas pareciam pegar fogo, mesmo estando de jeans.

Ele grunhia toda vez que eu o levava até o fundo, mas não me deixou fazer o serviço completo, dizia que queria durar até o ultimo minuto para o fim.

— Quero massagear esse seu corpo gostoso — disse ele, me colocando de pé e mordendo o lábio inferior enquanto me avaliava nas minhas peças intimas.

Nós estávamos na casa dele. A cama de casal era colossal e eu tentei não ligar quando ele pegou um óleo corporal feminino no pequeno guarda-roupa. Talvez fosse da irmã, ou de outra garota que já passou por lá, não é como se eu ligasse ou estivesse apaixonada de qualquer jeito.

Ele me fez deitar na cama, o vidro com o óleo ao lado do meu rosto enquanto suas mãos me despiam do que restava. Primeiro a calcinha, a cada centímetro ele apertava minhas pernas, e quando ele removeu as alças do sutiã, as veias de seus braços estavam saltadas, a pele morena em evidencia pela luz branca e a porta aberta. Sempre gostei de um pouco de exibicionismo, confesso que fiquei mais excitada ainda com a possibilidade de alguém da família entrar e nos pegar na cama.

Quando enfim estava nua e ele só com a cueca, nós nos beijamos e ele me deixou morder sua clavícula, havia uma tatuagem ali também. Seu cabelo preto era macio nos meio dos meus dedos mas ele não me deixou segurar os fios por muito tempo, me empurrando na cama e virando de costas. Em seguida, o óleo escorria pela minha coluna para então as mãos pesadas dele começarem a espalhá-lo.

De repente, um dedo estava dentro de mim, e no segundo seguinte ele levantava os meus quadris para me colocar sobre os joelhos. Nem mesmo vi quando foi possível que ele removesse a cueca, mas então ele estava me penetrando, e, o meu bom Deus, ele era delicioso e me fazia delirar. Porém ele achava que eu estava sendo alta demais, e ele tem vizinhos, e ali devia ser a casa dos pais, sabe, essas coisas pegam mal, e então ele colocou um dedo na minha boca. Lembro de ver as letras JKH, mas ele era um pouco bruto e então removeu os dedos e simplesmente colocou a mão sobre a minha boca, me calando.

Aquele corpo suado encostado nas minhas costas, e depois quando nos viramos e ele estava preso entre as minhas pernas. Não lembro muito bem o que aconteceu depois que meus olhos se fecharam com a sensação do orgasmo dominando o meu corpo, só sei que ele fez tudo ser o mais sensual possível."

Lírio olhava embasbacada para Tulipa, não conseguindo disfarçar muito bem, mas apenas Rosa notou isso. E, em seguida, notou que duas histórias já haviam sido contadas, e que agora só restava a dela.

Já não tinha certeza se teria a melhor de todas, mas com certeza teria a maior pontuação da semana.

Rapidamente, Lírio e Rosa ponderaram tudo o que ouviram e riscaram o nome de sua suspeita. Nenhuma delas queria ser bem sincera.

— Bom, — Lírio se pronunciou. — Parece ter sido uma noite e tanto, amiga.

— E foi, querida — Tulipa respondeu.

Nenhuma delas entendia o que acontecia assim que entravam naquele salão de três janelas, com três cadeiras e três cadernos apoiados.

Parecia que o ego crescia e a vontade de ter o melhor alvo na vida sexual vencia qualquer pensamento. Até mesmo Rosa, a mais pura por assim dizer, ficava orgulhosa quando tinha o melhor nome da semana. Gostava de ver Lírio se roer de raiva em silêncio. Mesmo que Lírio tivesse a maior pontuação, era sempre Rosa que conseguia os melhores nomes. Estava no último lugar do pódio pelo pequeno fato de que ela não gostava de fazer esforço, era contra sua tática de jogo.

Tulipa, bom, para Tulipa o jogo não passava disso mesmo, um mero jogo. E ela tinha mais pontos por sempre adivinhar quais eram os nomes.

— Rosa, acho que é a sua vez — Lírio disse, tirando-a dos pensamentos.

— Claro, ah... — ela ponderou as palavras. — Diferentemente de vocês, é essencial saber como foi que chegamos naquele momento glorioso onde ele me prensou na parede...

Continua...


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