As vantagens de ser seu pai Michael Clifford

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Em algum lugar de Manchester...

Um homem de longos cabelos loiros cacheados, presos em um oleoso rabo de cavalo, mantinha seus olhos castanho esverdeados fixos em seu jornal matinal.
A televisão estava ligada em um telejornal qualquer, ao qual o homem não se dava ao trabalho de prestar atenção.
Ele irritou-se com alguns pássaros que cantavam em seu quintal e aumentou o volume da TV para não ter que ouví-los. O cacheado tomou um grande gole do seu café extra forte sem açúcar, que passou queimando por sua garganta ao ouvir um nome conhecido:

— Luke Hemmings disse à BBC Radio, que está se sentindo completamente realizado e ansioso para os shows. — Disse a jornalista animada.
O homem estreitou os olhos, contorceu a cara macilenta e imediatamente deixou seu jornal de lado ao ouvir uma notícia que fez o seu sangue ferver:
— A banda australiana, 5 Seconds of Summer, abrirá o show para a One Direction em Sydney, e irão para abalar Londres, nos próximos dias 27 e 28, na O'2 Arena. Boa sorte aos queridinhos da Austrália, Michael Clifford, —  ele não fazia ideia de quem era —  Luke Hemmings, — rangeu os dentes ansioso — Calum Hood — esse nome ele conhecia muito bem — e Ashton Irwin. — seus olhos se arregalaram e um sorriso perverso tomou conta de seus lábios.
Ele estalou as juntas dos dedos e em um tom sombrio disse a si mesmo, dando uma risada medonha:
— Ash, Ash, Ash... Nós nos vemos em breve,  filhinho.

Michael on'
Acordei com raios de sol ferindo meu rosto pelo calor insuportável daquela manhã. Inspirei fundo sentindo o ar puro preenchendo meus pulmões e respirei devagar pela boca. Abri os olhos com certa preguiça, coçando a nuca enquanto me espreguiçava. Olhei para o lado na minha cama e vi a cena mais linda e graciosa do mundo. Catherinne estava com um dedo na boca, mordendo-o com uma incrível vontade enquanto agarrava a mão de Mirella, que mantinha um pequeno sorriso nos lábios enquanto roncava baixinho.
Olhei no relógio sorrindo ao ver que ainda eram seis horas da manhã, o que nos dava algum tempinho para arrumar as malas e ir para o aeroporto. Mais uma vez estávamos indo para Londres. Eu estava ansioso e temeroso, queria que tudo saísse às mil maravilhas mas meu peito estava apertado, e como sempre eu dava muita atenção aos pressentimentos, o que estava me deixando um tanto nervoso. Tentei deixar esse pensamento de lado e peguei Catherinne cuidadosamente no colo, mantendo-me o mais quieto possível para não incomodar minha esposa. Caminhei lentamente para o quarto em frente ao nosso e acomodei Cathey de forma confortável em seu berço branco. Assim que seu pequeno corpo tocou o colchão macio, minha filha se agarrou ao seu pinguim de pelúcia, o seu xodó desde que Luke lhe dera, quando ela nasceu.

Beijei sua testa com cuidado e voltei sorrindo para meu quarto. Mirella estava de bruços, com as pernas jogadas para um lado e a camisola levantada até a altura da cintura. Era uma peça preta transparente curtíssima, que minha irmã lhe dera antes de irmos para Paris. Era uma das minhas preferidas, deixava Mirella simples e deslumbrante.
Me sentei na cama a analisando.
Um sorriso bobo e orgulhoso estampou meu rosto. Mirella não era exatamente magra, seu corpo era delineado e com os membros torneados, não era musculosa,  nem nada. Ela fugia dos padrões mas era simplesmente maravilhosa. Não demorei muito para correr minhas mãos por suas pernas macias, coxas e bumbum, oferecendo-lhe uma leve carícia.

Sua pele se arrepiou por completo fazendo seus pelinhos loiros se eriçarem. Acabei rindo da situação e subi um pouco mais sua camisola. Beijei toda a linha de sua coluna, chegando até sua tatuagem — We'll never be as young as we are now  — abaixo do pescoço.
Ela suspirou e tentou se virar mas a impedi abraçando sua cintura. Debrucei-me sobre seu corpo e encaixei a cabeça na curva de sua clavícula, deixando um beijo molhado em seu maxilar.

— Bom dia. — Mirella sorriu me espiando por cima do ombro.
— Bom dia, My. — Sussurrei e lhe dei um selinho.
— Que horas são? — Ela perguntou pondo os braços pra cima, estralando os dedos.
— Temos uma hora até termos que levantar, sabe... — Sorri passando os dedos de leve por sua cintura — Eu levei a Cathey para o quarto e nós estamos aqui... Só nós.
— Espertinho. — Ela riu me olhando nos olhos. Nos rolei na cama e a sentei confortavelmente em meu colo. Acariciei seu ombro aveludado com o dedo indicador, por cima de sua cicatriz e Mirella sobrepôs minha mão com a sua.
— Acho que vou fazer uma tatuagem pra cobrir. — Ela me olhou como se pedisse minha opinião.
— Se não se importar, eu preferia que não cobrisse. Essa cicatriz significa muito pra mim, ela me lembra todos os dias do que você fez por mim, que você salvou minha vida, — sorri e ela me beijou o nariz. — por todos os medos que eu passei quando você tomou aquele tiro por mim.
— Tudo bem, não vou cobrí-la já que é tão importante assim pra você. Mas eu quero fazer uma outra tattoo.
— Eu também, estava pensando em fazer algo no braço, entre os anéis e o nome do Luke. — Falei mostrando o local em que estava planejando fazer a tatuagem.
— Acho que nunca vou me acostumar com o nome do meu irmão em você e o seu no corpo dele. — A loirinha riu. — Ash e eu estávamos pensando em fazer o símbolo da banda no punho.
— Não acha que isso é um pouco demais, My? Quer dizer, claro que a banda significa muito pra nós mas estamos começando agora, nem sabemos se vai dar certo. — A olhei preocupado.
— Aqueles cinco riscos tem muito significado pro Ashton e pra mim. Não acho que esteja na hora de eu contar o porquê, me desculpa, é só muito importante para nós, entende?
— Claro que sim, meu anjo. Tudo tem seu tempo, entendo isso.
— Eu te amo. — Ela sorriu acariciando meu rosto.
— Eu também te amo.

Eu a olhei com admiração e puxei a barra da sua camisola para cima com as duas mãos, a puxando por seus braços e a jogando em qualquer lugar do quarto.
— Sempre tão apressado. — Minha mulher sussurrou no meu ouvido. — Do jeitinho que eu gosto.

Mirella on'
Deitei a cabeça no peito suado e quente de Michael, tentando regular minha respiração descompensada. Sorri de olhos fechados quando ele beijou minha testa por longos segundos. Passei as mãos em seus cabelos ensopados de suor e tirei seus fios verdes desbotados da testa.
— Acho que já está na hora de pintar de novo. — Sorri enrolando algumas mechas no meu dedo indicador.
— Acho que vou deixar assim por um tempo, pra dar uma descansada nos fios. Talvez até deixe ele loiro natural. — Michael puxou minha coxa para cima de seu corpo, acariciando meu quadril.
— Nunca te vi com o cabelo loiro, quero dizer, o seu loiro. — Sorri pensando sobre a ideia, mas antes que meu marido pudesse me responder, meu irmão bateu na porta.

— Estou entrando, se cubram aí. — Sua voz rouca soou do lado de fora do quarto fazendo Mike e eu rirmos. O garoto de cabelos verdes puxou o lençol de linho branco pra cima de nós.

— Sexo matinal, uh? — Luke riu pegando minha calcinha do chão, a girando no dedo indicador.
— Me dá isso aqui, infeliz. — Tirei a peça de suas mãos bruscamente, segurando o lençol na altura dos meus seios, ouvindo Michael abafar a risada. Dei-lhe um soco leve em seu ombro, o fazendo reclamar que não tinha feito nada.
— Vocês fizeram algo aqui? — O loiro perguntou apontando para a beirada da cama,
— Cala a boca, Robert. — Mandei autoritária e ele obedeceu prontamente me mostrando a língua.
— Harry e Louis querem reunir todos na sala, é sobre a nossa estadia na Inglaterra. Parece importante. — Meu irmão contou, brincando com alguns pelinhos da perna de Michael.
— Já vamos descer, só vamos tomar um banho. — Mikey falou — Pode dar de mamar pra Cathey?
— Claro, mas vão logo, não podemos perder o vôo. — Meu irmão saiu do quarto fechando a porta atrás de si.

Michael sorriu para mim se levantando e passou as mãos por baixo das minhas pernas e costas, me pegando no colo, indo em direção ao banheiro. Nos enfiamos no box pra tomarmos um banho rápido. O vapor da água nos fez relaxar e despertar ao mesmo tempo. Nos vestimos casualmente  com short's e camisetas e nos juntamos aos outros na sala de estar.

Ashton estava jogando jujubas na boca de Aline, que conseguia pegar todas. Luke dava mamadeira para Cathey e Bárbara estava ao seu lado, mexendo com a bebê. Owen mamava em Maju que estava no colo de Calum. Josh ria com Liam, de alguma piada idiota de Niall. Louis e Harry estavam juntos no tapete, Nash, Cameron e Kevin, entraram pela porta da frente com Mali-Koa e Hayes.
Sorri ao ver duas pessoas entrando com Karen e Daryl em casa: Vicky e Bradley.

Os dois foram simplesmente nocalteados por nós, por muitos abraços. Fazia um bom tempo que não víamos os dois.
— Uau, está todo mundo aqui mesmo, hein? — Ali sorriu olhando ao redor.
— Creio que a culpa é nossa. — Harry apertou a mão de Louis.
— Já que nós vamos viajar e é um momento tão importante, tanto pra banda quanto pra família, porque a Cathey tá fazendo um aninho, então, a gente decidiu levar todos pra passar essa semana lá. — Lou explicou.

— Isso é incrível, mas não vai dar pra acomodar 24 pessoas na casa da minha mãe. — Ash riu.
— Bom, já conversamos com Karen e Daryl, Vick e Brad... Eles vão ficar na Anne e vocês irão ficar na nossa casa, as crianças vão adorar. — Harry piscou para nós.
— Bom, acho que é melhor nos apressarmos então, nosso vôo sai daqui duas horas. — Niall avisou.

Sorry pela demora.
Espero que tenham gostado do primeiro capítulo.
Logo tem mais!
Leiam minhas outras fics
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Leiam tbm a Muke da @daydreamermuke chama A reason to live
É um amor
É isso

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Bjussss da KRIPTØ, até o próximo capítulo X