PRÓLOGO

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Ele tinha uma poder sobre mim que nem eu consigo explicar.

Ele poderia fazer o que quisesse comigo, eu continuva o amando.

Eu não entendo mas eu o amo.

Mesmo depois das agressões, eu amava olhar seus olhos azuis, aquilo me trazia paz apesar do dono daquelas coisas lindas ser um monstro.

Porém eu amo aquele monstro.

Eu queria que ele sentisse algo por mim, porém isso é impossível, ele é incapaz de amar alguém.

Eu sou seu objeto, ele pode usar quando quer e como quiser, e eu não posso fazer nada sobre isso. Eu amo o jeito que ele me toca quando estamos com os corpos juntos no calor do momento, o jeito que me beija.

O que dói e acordar no outro dia e tudo aquilo desaparecer num piscar de olhos.

Eu digo "Eu te amo!"

Ele rosna e um tapa recebo.

Ele nunca irá retribuir o que eu sinto por ele.

Agora estou preso em uma espécie de porão sem poder gritar já que ninguém me escutaria, ou talvez eu não quisesse gritar.

Nunca me lembro como vim parar aqui, mas a partir do momento que me deparei com aquelas íris azuis eu não quis saber de mais nada.

Ela era bom no começo.

Eu só queria que ele me amasse também.

Psycho // CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora