Psicopata // l.s

twelve deaths

n.t.: VOOOOOLTEI QUERIDOOOS

~chuva de arco-íris~

------------------------------------------------------------------------

O carro de Liam, no modelo Honda CR-V estava cheirando como Harry, e isso agradava Louis. O mais alto estava sentado atrás do banco do motorista, que no caso era o tio de Tomlinson, e notava com clareza todas as vezes que o policial Payne o observava pelo espelho preso ao teto. Se Harry não fosse tão bom na arte de convencer alguém apenas com a conversa, estaria querendo se atirar pela janela.

- E então, policial Payne, vocês já sabem alguma coisa sobre o assassinato Mike, aluno lá da escola? - perguntou, pousando sua mão sobre o joelho de Louis. Queria mostrar a Payne e Horan, que estava em um dos bancos da frente, que Louis era só dele.

- Pode me chamar só de Liam, eu não estou trabalhando agora. E já temos algumas suspeitas, mas... - parou por alguns miseros segundos. - Nada que nos leve a alguém, entende? A pessoa foi inteligente, não deixou pistas.

- Entendo - virou para a janela e sorriu. Ótimo.

***

Blame, do Calvin Harris tocava alta por todos os lados daquele pub enfestado de adolescentes dançantes e de roupas caras. Louis ia na frente e Harry logo atrás, segurando fortemente a mão do menor e sendo seguido por Niall que sorria para todos tentando se enturmar. Styles havia dito ainda no carro que encontrariam um amigo seu chamado Patrick, e lá estava ele, acenando do bar. Deveria ser mais alto até que Harry, braços e pernas fortes, uma camisa azul como seus olhos e cabelos loiros. Niall iria adorá-lo, mas aí as coisas começaram a dar errado.

- Bebe - Harry o incentivou. - Talvez você não goste do sabor mas vai gostar da sensação - empurrou o copo de whisky para Louis, que gemeu.

- Tá, só esse - pegou o copo e o olhou antes de virá-lo garganta a baixo. Fez uma careta horrível botando a língua para fora arrancando risadas de todos. - Que horror - riu. - Vou ao banheiro e já volto.

Como o banheiro não ficava longe, Harry o deixou ir sozinho e Niall o chamou para dançar. Foi nesse momento que Patrick se levantou do banco onde bebia e seguiu Tomlinson. Louis lavava as mãos quando o viu entrar.

- Vim me certificar de que tinha encontrado o banheiro - ele disse, encostando na pia. Tommo apenas sorriu agradecido. - Sabia que você é lindo? - se aproximou, mas Louis se esquivou alcançando o papel para secar as pequenas mãos.

- Você tá bêbado.

- Não, eu não estou. Você é quem está me deixando assim - segurou o pulso do mais baixo, que gemeu de dor e logo sentiu uma onda de terror tomar seu corpo. - Essas pernas... tão lindas também - disse, passando as mãos pelas coxas de Louis, que sentia vontade de chorar.

- Me solta - pediu, lacrimejando.

- Se você não fizer barulho, ninguém nem vai perceber - agarrou Louis e o beijou a força. O mais baixo o encheu de socos nas costas e chutes na canela, o batia onde podia mas Patrick o beijava e apertava suas pernas e bunda.

De repente, a porta do banheiro se abriu violentamente e Harry entrou por ela. Os olhos escuros, tamanha sua raiva ao ver aquela cena. Se apressou para tirar Louis dos braços do outro com um puxão e socou Patrick em seguida. Uma, duas, três vezes e o loiro já tinha boa parte do rosto inchado. Louis caiu no chão, em desespero. Chorava alto, e só se acalmou um pouco quando viu Niall entrar correndo no banheiro. O melhor amigo o ajudou a se levantar enquanto Harry ainda permanecia com os olhos totalmente pretos.

- Desgraçado - outro soco. - Você não tem o direito de tocar no meu Louis desse jeito. Não tem - o empurrou na direção da pia, fazendo o outro gritar de dor quando bateu as costas na quina. Havia bastante sangue nas mãos de Styles.

- Harry para - Louis gritou.

- Niall tira ele daqui, mas que porra - o de olhos verdes ordenou e Niall se apressou empurrando o amigo até a porta. Louis já estava do lado de fora do banheiro quando Niall viu uma última e assustadora cena dentro do cômodo que cheirava a sangue. Harry segurou Patrick pelos cabelos e o abaixou, batendo sua cabeça com força contra a pia. Três vezes, o suficiente para matá-lo.