Quando Te Encontrei

Capitulo 4

INSTINTOS

- Sara? Acordaa- disse chaqualando Sara com o envelope na mão
- Oque foi? - disse assustada
- A carta, preciso abri- la, mais não posso - disse ofegante
- Calma, afinal de quem é essa carta? - encarei a com um olhar então ela entendeu
- Tudo bem, só abra quando estiver prepara, deita aqui volte a dormi ainda são 3 da manhã - confirmei com a cabeça e voltei a dormi .
- Karye?
- Sim
- Eu preciso que seja forte, preciso que confie em mim, eu sei que vai...
- Fala logo, por favo
- Desculpa, sinto muito " lembranças do passado me atormentavam em sonho, acordei aos gritos, e as lagrimas não pude evitar, aaah aquela dor, não iria me deixa jamais..
- Mary ? - Mary era a uma senhora de 60 anos minha governanta, apesar da idade se recusava a deixar o emprego e ter uma vida no campo, ela dizia que cuidaria de mim até que partisse, aquela pequena palavra me deixou ainda pior " até que partisse"
- Sim, senhorita - disse me olhando meia incredula
- Mary, qualquer pessoa que chegar diga que viajei e que darei noticias assim que possivel - disse lhe dando um pequeno abraço
- Tudo bem, irei arrumar suas malas senhorita
- Não precisa Mary, ja estão arrumadas, aproveite e tire seus dias de folga, quando voltar te aviso - disse dando um pequeno sorriso
- Tudo bem dona Karye
- Mary não precisa me chamar assim, me chame de Karye
- Não acho profissional chama-la informalmente, senhorita
- Tudo bem Mary, vou indo, Jonas me aguarda - disse dando um pequeno abraço e um beijo em sua testa, indo pegar a bolsa e meu celular, no caminho aviso Dom e Sara, pelo menos assim eles não vai poder me impedir de ir.
- Senhorita Karye, tem certeza? - disse Jonas em tom preocupado
- Sim, tenho certeza, vou ficar bem Jonas, logo estarei de volta - disse entrando no carro , ele apenas confirmo com a cabeça, logo após colocar todas as malas no porta malas, entrou e começou a dirigir.
- Jonas, tire alguns dias de folga até eu voltar, tudo bem? - disse observando as ruas por onde passavamos
- Sim senhorita, mais estarei sempre por ali cuidando de algumas coisas.
- Ok, volto em torno de 10 dias - disse finalizando a conversa enquando estacionavamos perto da pista de decolagem, avistei o avião de pequeno porte todo brancom com preto com minhas iniciais K.J. logo embarquei, peguei o celular antes da decolagem e mansa menssagem para Dom e Sara
- " Estou indo fazer uma viajem, não se preocupe estou bem, quando chegar dou noticias . "
Eu estava indo atrás das minhas respostas, eu precisava delas, seria arriscado, mais valeria apena correr o risco, tantos traumas, medos, tanta dor, talvez eu consiga as resposta e esse pesadelo se vai ..
- Senhorita, vamos decolar, por favor aperte o sinto - disse o comandante
- Tudo bem, obrigada - disse acenando com a cabeça, após a decolagem peguei o envelope em minha mão e fiquei analisando, logo guardei de volta no bolso interno da jaqueta, olhei para o lado de fora e vi meu reflexo atraves do vidro, eu havia mudado, mais por dentro ainda era a mesma, mais eu tinha que fingir se não seria fragil demais, mantinha a farsa de forte e seria forte, meu destino era Africa -Cancun eu sabia que deveria começar por ali, algo me dizia isso, logo desembarcamos no aeroporto na qual não fui reconhecida e isso me trouxe uma pequena senssação de paz ..
- Senhorita Karye? - disse um homem aparentando uns 39 anos, moreno , alto e muscoloso
- Sim? - disse em tom interrogativo
- Senhorita, sou Abasi, seu segurança e guia - disse em tom confiante com uma voz grossa ja pegando minhas malas
- Prazer - disse com um pequeno aceno com a cabeça, Abasi estava acompanhado por mais dois seguranças e logo fora do aeroporto no carro se encontrava mais um.
- Senhorita , meu nome é Akya seu motorista - Akya tinha por volta de 47 anos, porte africano, negro, alto e forte todos falavam inglês fluente, chegamos em frente ao hotel e o panico me toma, eu estava onde tudo havia começado, entrei em choque, desespero
- Senhorita? Oque houve? Está bem? - perguntou Akya preocupado, apertei a mão no banco de couro do carro ainda em panico, e aos poucos fui voltando a mim, lembranças passando pela minha memoria, ainda restava vestigios do panico estampado em meu rosto..