If I Had Wings (Hiato)

A n g e l ' s B a c k

Eei peoples! Primeiramente, uma pausa para um gritinho agudo pelos +1k views e pelos +100 votos *aaaaaaaaaaah* Tá, parei. Bom, agora falando sério, eu tô bem feliz mesmo, principalmente quando vocês comentam demonstrando que estão gostando, isso é demais pra mim, então, se precisarem de algo, divulgação, votos, opinião, qualquer coisa, tia Vicky está aqui \o/ Agora, o segundo recadinho - mas não menos importante -, que é sobre um ask que estou pensando em fazer, e aí, o que acham? Eu faço algumas perguntas num capítulo, e vocês respondem nos comentarios? Vácuo = espinha na bunda (brinks ♡)

[A V o l t a D o A n j o]

— Haniel, abra os olhos!

     Uma voz masculina suave me chamava, eu a conhecia, não sabia de onde. Abri os olhos e não reconhecia o lugar. À primeira vista, um banco de praça num parque, e aquela sensação da energia celestial. Atrás de mim, a árvore grossa com as flores brancas que voavam sobre meu cabelo. Me mantive durante alguns segundos procurando o dono da voz a minha volta, e tentando entender o que estava acontecendo, no entanto, não havia muito além de árvores.

— Haniel... Eu estou voltando — me virei bruscamente para ver.

— Cas... Castiel? — gaguejei ao ver meu irmão.

Cleves, Ohio — 8:39 AM

     Despertei assustada ao ouvir Dean se acabando com "Carry On My Wayward Son" do Kansas. Me levantei devagar bocejando e coçando os olhos. Mirei a vista na janela. A estrada se movendo rápido, as árvores virando borrões verdes e o vento entrando pelo vidro do Sam. Já faziam duas semanas que meus dias começavam daquele jeito, à caminho de casos enquanto Bobby não encontrava nenhuma pista da localização da minha Graça.

— Don't cry no more! — Dean repetia o som da guitarra batendo as mãos no volante.

— Oh meu Deus... — coloquei a mão na testa observando a cena — Que horas são?

— 08:40. — Sam respondeu.

— Droga, eu não dormi nem 3 horas desde o último caso. — me referia à um caso com Wendigos, em Iowa.

— É, se quer viver, acostume-se com o que a vida te oferece. — Dean me olhou pelo retrovisor abaixando o volume do som. Eu odiava quando ele fazia isso

     Olhei meu reflexo no celular. Uma olheira horrível envolvia meus olhos. Tirei minha necessaire da mochila e comecei à passar corretivo na mancha.

     Dean estacionou o Impala em frente à uma lanchonete chamada "Doris & Sonny's". Abrimos a porta vendo o lugar quase vazio, com apenas dois senhores sentados rentes ao balcão e uma jovem atendente vestida em seu uniforme vermelho, azul e branco. Nos sentamos numas das mesas, a mais afastada de todas. Dean sentou-se ao meu lado e nos encaramos, aliás, ainda não éramos as pessoas mais amigáveis da Terra, e o jeito dele me irritava. Sam tirou seu notebook da bolsa e já iniciou falando de outro caso.

— Acho que temos um caso. — revirei os olhos ao ouvir aquilo.

— O que tem aí? — Dean perguntou enquanto Sam virava o notebook mostrando um jornal online.