Capítulo 30: A Hora Do Pesadelo

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Eu estou na escola e estava tudo escuro, acho que acabou a energia.

Então ouço passos atrás de mim.

- Tem alguém ai? - eu perguntei gritando.

- Ana? - uma voz conhecida responde.

- Lúcia, é você? - eu perguntei tremendo

Ela não respondeu.

Eu fui até a sala de aula então alguém passou correndo atrás de mim.

- É sério, quem está ai? - eu estava morrendo de medo.

De repente eu estava na praça, a mesma praça que eu vi a Lúcia de matando.

Mas minhas mãos estava aquela maldita arma.

- Ana, me mata. - Lúcia estava na minha frente me implorando.

- Não, eu não vou fazer isso. - eu falo jogando a arma longe.

A Lúcia pegou a arma e me olhou debochada.

-Você é muito fraca mesmo. - ela fala apontando a arma pra mim e então atira.

- NÃO! - eu acordei gritando.

Meu coração estava acelerado eu estava assustada.

Então foi um sonho.

- Filha, calma foi só um sonho. - meu pai fala entrando no meu quarto.

Ele se sentou na minha cama e me abraçou.

- Eu vi ela pai. - eu falo me referindo a Lúcia.

- Ana, você só está assim porque acha que a culpa foi sua, mas não foi meu amor. - Lia fala pegando na minha mão.

- Eu sei que a culpa não foi minha, mas mesmo assim eu me sinto culpada. - eu comecei a chorar então meu pai me abraçou mais forte.

Alguns minutos depois eu tinha caído no sono.

( ... )

Acordei decidida, eu vou no velório da Lúcia.

Me arrumei e fui até a casa do Lincoln, toquei a campainha e ele abriu a porta.

- Oi princesa, entra ai, eu estava tomando café. Você quer? - ele fala indo pra cozinha.

- Eu vou no velório da Lúcia. - ele parou de andar e se aproximou de mim.

- Você tem certeza disso?

- Não, mas mesmo assim eu vou. - ele segurou na minha mão.

- Eu vou me arrumar. - ele fala indo em direção a escadas.

- Você vai comigo?

- Claro, eu já volto. - ele sobe as escadas.

Depois de dez minutos ele voltou e a gente foi de taxi, assim que chegamos no local que seria o velório eu fui falar com o pai da Lúcia.


- Meus pêsames. - eu falo abraçando ele rapidamente.

- Obrigada querida, vocês eram amigos da Lúcia? - ele perguntou com os olhos cheios de lágrimas.

- Sim. - Lincoln falou segurando a minha mão. - Nós éramos.

- Obrigado por vocês estarem aqui. - ele disse. - Como vocês estão vendo, quase ninguém veio.

Eu olhei e realmente quase ninguém veio, e olha que na escola a Lúcia era popular.

Eu aproveitei que estava lá e fui no túmulo da minha mãe e me ajoelhei diante da foto dela.

- Como eu sinto sua falta, mãe. - eu falo com os olhos cheios de lagrimas, Lincoln também se ajoelhou ao meu lado.

- Ela era muita linda. - ele fala olhando pra foto dela.

- Minha mãe era minha rainha. Ela é. - falei.

Caramba, eu estava chorando, eu sou muito fraca mesmo, Lincoln me abraçou

- Vai dar tudo certo, princesa. - ele fala passando a mão no meu rosto e secando as minhas lágrimas.

- Eu espero.

Depois do velório o Lincoln me levou em uma lanchonete, e depois fomos pra casa dele.

- Eu tenho que te contar uma coisa. - eu falo me sentando no sofá.

- O que?

- À algumas semanas atrás a Lúcia tinha ido lá em casa, ela falou que se eu não me afastasse de você ela ia falar para o pai dela cancelar a bolsa de estudos da Karol. - contei. - Você tem o direito de ficar com raiva de mim... - ele me interrompeu.

- Eu não vou ficar com raiva de você por causa disso, eu sempre soube que você gostava de mim, mas só agora eu entendo porque você negava. - falou - Esta tudo bem Ana, isso nem importa mais.

- Eu não quero falar disso agora.

- Quando a toda essa confusão passar, a gente fala sobre nós. - ele fala sentando do meu lado.

- É melhor mesmo. - eu deitei minha cabeça em seu peito e acabei dormindo.

O Idiota Do Meu Novo Vizinho // ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora