O Idiota Do Meu Novo Vizinho // Concluída

Capítulo 31: Um Pedido De Namoro

Um mês depois

Hoje é sábado e eu estou com muita preguiça de levantar da cama, minha vontade é da passar o dia inteiro aqui.

Mas a Lia tinha outros planos, ela entrou no meu quarto e tirou a coberta de cima de mim.

- Vamos levantar, bonita. - ela falou jogando meu cobertor no chão.

- Obrigado pelo elogio, mas me dá mais cinco minutos. - eu falo colocando minha cabeça embaixo do travesseiro.

- Seus cinco minutos viram horas, agora levanta Ana.

- Deixa eu dormir. - eu resmungo. - Hoje é sábado.

- Então eu vou falar pro Lincoln voltar mais tarde, já que você não quer levantar.

- O Lincoln está ai? - eu levantei da cama num pulo - Fala pra ele que eu já vou.

- Agora você levanta, né? - ela debocha.

- Vai falar que eu já vou. - eu digo levando ela pra fora do meu quarto, mas a doida não parava de rir.

Depois que eu me arrumei eu desci e fui ver o Lincoln, ele estava tão lindo.

Aguenta ai coração.

Meus Deus, eu estou apaixonada.

- Lincoln, você aqui? - eu sorri e ele sorriu de volta.

- Quero saber se você aceita sair comigo.

- Serio? - pergunto surpresa - Legal. - eu não sabia o que dizer.

- Você aceita? - ele parecia ansioso.

-Sim, vamos. - eu peguei na mão dele sentindo meu coração aquecer.

( ... )

Lincoln me levou para o parque de diversão.

Eu amava parque de diversões, e ele sabia disso.

Na última vez que o Lincoln me levou aqui, ele quase morreu de medo na casa monstro.

Eu estava morrendo de fome e fiquei feliz quando vi uma barraquinha de cachorro quente.

- Eu quero um cachorro quente. - eu contei animada.

- Você gosta de cachorro quente? - ele perguntou.

- Sim. Por que? - exclamei pronta para defender aquele lanche gorduroso.

-Sei lá. - deu de ombros. - Eu não gosto.

-Mas é tão gostoso. Tão maravilhoso. O sabor do pão com as...- ele me interrompeu.

-Para de falar, eu já falei que não gosto.

-Você é muito fresco. - eu falei sorrindo.

Misericórdia, esse garoto era fresco demais.

- Não sou. - rebateu ofendido.

- É sim. - afirmei. - Lembra o primeiro dia que a gente se conheceu? - ele assentiu. - Eu levei um bolo pra você na sua casa e você falou que não queria o bolo só porque era de chocolate. Você é muito fresco, Lincoln.

- Eu só não gosto de chocolate e de cachorro quente... E eu também odeio geleia. - contou me fazendo arregalar os olhos.

- Mas é muita frescura mesmo. - eu falei.

- Cada um com seus gostos. - falou sorrindo.

Eu assenti, cada um com os seus gostos, ele tinha razão.

- Mas quem não gosta de chocolate?

- Eu.

- Você não gosta de nada. - digo.

- Eu gosto de você. - ele se aproxima e segura na minha cintura me fazendo envolver meus braços em volta do seu pescoço.

- Acho bom mesmo. - eu sorri.

Eu me afastei dele, mas ele me puxou novamente..

- É muito mais que gostar, Ana. - ele falou olhando bem no fundo dos meus olhos - Eu te amo.

Eu não sei o que falar.

Sinto várias borboletas na minha barriga e meu coração está batendo rápido demais.

- Legal... - falei sem pensar.

- Nossa Ana, eu estou aqui me declarando e você só fala legal. - ele fala e me solta.

- Você me deixou sem palavras, Lincoln. Não é todo dia que alguém que eu gosto fala que me ama.

Ele sorriu.

- Vamos lá pegar seu cachorro quente. - ele segura na minha mão.

( ... )

Eu novamente queria levar o Lincoln na casa monstrou, mas ele ficou inventando um monte de desculpa e eu acabei desistindo.

- Medroso. - eu falo de cara feia.

- Só nada.

- Quem aqui de nós dois está inventando desculpas para não ir na casa monstro? - perguntei debochada.

- Mas eu estou com dor de cabeça. - exclama.

- Sei...- eu estava rindo.

Já tinha escurecido e o Lincoln estava me levanto pra casa.

O Lincoln estava com o seu braço envolta do meu pescoço e eu coloquei meu braço envolta da sua cintura.

Sinto que a nossa conversa tinha ficado pela metade, era hora de deixar minha vergonha de lado.

Se ele conseguiu falar, eu também conseguia.

- Hey... - eu chamo ele.

- Fala, princesa. - ele para de andar e me olha.

- Eu também te amo. - contei.

- Legal. - ele riu.

- Idiota. - falei e ele colocou sua mão na minha nuca e me beijou.

Sinto um choque subir pelo meu corpo e meu coração disparou.

Foi o nosso primeiro beijo depois das nossas declarações, com certeza seria diferente.

Seria melhor.

- Você aceita? - ele encostando sua testa na minha.

- Aceita o que? - perguntei confusa.

Ele sorriu.

- Aceita ser a minha namorada? - perguntou.