Capítulo Dezessete

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Manuella Narrando 

Eu estava mentalmente e psicologicamente cansada,assim que me deitei adormeci mas meu sono de beleza foi interrompido por uma puta que não parava de berrar.

Levantei da cama puta da vida e bati na porta do quarto do Felipe,os dois pararam de fazer barulho na mesma hora.

- Mantenham assim,no silencio. Obrigada - eu voltei pro meu quarto e apaguei na cama novamente,não fui mais interrompida

Acordei no dia seguinte ao meio dia,estava descansada mas lembrar que meu cunhado estava no hospital me deixou abatida. Levantei da cama,tomei um banho,coloquei um short jeans,uma regata,um vans e desci.

Felipe e Beatriz estavam na cozinha tomando café da manha,ela me olhava com uma cara nada boa e eu estava simplesmente cagando. Me sentei na mesa sem dizer nada e comecei a comer.

- Bom dia pra você também - Felipe disse e eu dei um sorriso sem mostrar os dentes

Continuei comendo e os dois conversavam animadamente o que só me irritava mais. Será que ninguém sofre com o Coringa no hospital?

- Manu,fiquei sabendo que agora somos cunhadinhas - ela deu um sorriso cínico 

- Pra você,amor,é Lucy. E sim,eu estou com o Guto mas isso não quer dizer que te considero minha cunhada - dei uma piscadinha pra ela que fechou a cara

Terminei de comer e me levantei da mesa,coloquei meu prato na pia e subi pra escovar os dentes. Desci,peguei minha arma a colocando no cós do short e segui pra boca,Felipe e Beatriz já não estavam mais em casa.

Subi na minha moto e acelerei direto pra boca,estacionei de qualquer jeito e entrei. Fui direto no escritório do Felipe. Bati na porta e esperei ele liberar minha entrada

- Vou no hospital fazer companhia pra Soph e saber do Coringa - disse em quanto entrava

- Tá,me avisa o estado dele. Vou passar lá mais tarde,tenho que resolver quem vai ficar lá no Mandela.

- Se precisar de mim,só bater um rádio - ia saindo quando ele pegou no meu braço - O que foi? 

- Me desculpa pelo barulho ontem à noite

- Não tem problema,mas se aquela puta me acordar de novo eu invado seu quarto e arranco as cordas vocais dela - ele ri alto - Falo serio

- Eu sei que fala,conheço você. Queria te perguntar uma coisa - ele para e me olha como se pedisse permissão

- Faça 

- Essa história de você e o Guto é serio? - não havia mais nenhum sorriso,apenas uma cara fechada que dava medo

- Você estava lá. É realmente sério - ele continua sério,mas vejo desapontamento em seu olhar

Saio de seu escritório sem dizer mais nada,deixo minha moto lá e pego o carro. Vou até o hospital,estaciono e desço. Entro naquele lugar me sentindo mal,sempre odiei hospitais.

Procuro por Sophia e a vejo sentada na sala de espera de cabeça baixa e chorando. Me aproximo e a abraço.

- O que houve,meu amor? - pergunto enquanto ela me abraça ainda mais forte e chora - Para de chorar e me conta,isso não faz bem pro bebe - ela parou de chorar e me olhou

- O Coringa ta em coma induzido ,eles retiraram a bala,estava alojada no estômago - meu coração parou e eu só desejei estar aqui com ela quando ela recebeu a notícia

- Me desculpa por não ter vindo ficar com você,eu estava cansada e não sabia que o estado era grave - eu a abracei 

- Não tem problema,imagino o quanto você estava cansada,eu fiquei bem

- Não vou sair mais daqui 

- Obrigada - ela sorriu fraco

Ficamos lá esperando o médico vir dar noticias e liberar a visita, Sophia não parava quieta e eu já estiva ficando tonta de tanto que ela andava em círculos. Depois de 3,4 horas esperando resolvi mandar Sophia pra casa pra descansar,tomar um banho e comer alguma coisa. Estava no hospital sozinha quando ele apareceu




O Herdeiro da RocinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora