acidente (capítulo 13)

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Como Edu pediu, fui à casa dele. Toquei a campainha, meu noivo quem abriu a porta e eu adentrei.

-que bom que você veio amor. -edu falou em um tom de alívio.

-claro que eu viria amor, fiquei preocupada, o que está acontecendo?

-Victor estava participando de um "racha", a polícia apareceu e ele tentou fugir, assim acabou sofrendo um acidente.

Quando Edu falou isso eu quase caí pra trás, não queria nem imaginar Victor ferido.

-nossa, ele se machucou muito? -perguntei aflita.

-é, acho que sim, é melhor que você mesmo veja.

Assim fomos para o quarto de Victor, quando cheguei lá vi o vagabundo que me fez fazer loucuras, ele estava muito diferente, o rosto machucado, perna enfaixada, e o corpo inteiro parecia estar arranhado. Nossa eu realmente não queria ver esta sena, o vagabundo dos meus sonhos agora estava muito mal, e eu não podia fazer nada pra ajuda-lo.

-amor, o que está acontecendo com o Victor está mechendo não com ele, mas a familia inteira está preocupada. Você ficaria bem se eu quiser adiar a data do casamento? -Edu falou meio triste.

-eu sei que está sendo um momento difícil meu amor, é claro que você pode adiar, ninguém com cabeça pra casamento mesmo.

-obrigado minha princesa, eu sabia que você iria entender.

-claro príncipe, pode contar comigo sempre. Não esquece que eu vou estar sempre aqui pra te apoiar nos mementos bons e nos ruins.

-é por isso que te amo minha noiva. Mas quero que esse casamento aconteça logo, não vejo a hora de ter você como minha esposa para sempre.

Quando Edu disse isso, eu fiquei imaginando, como eu tive coragem de trair um cara perfeito desse com um cara feito o Victor? Eu tenho o melhor noivo que existe e quase perdi por causa de uma aventura qualquer, eu só podia estar ficando louca.
Quando estava mergulhando em pensamentos minha sogra me chamou.

-Valentinna minha querida, quero falar com você.

-sim sogra, pode falar.

-é que você é praticamente enfermeira, e nós confiamos em você, quero que você cuide de Victor, os remédios nas quantidades e no horário certo, fazer os curativos, entre outras coisas. Você topa?

Senti muita vontade de dizer que não, mas minha vontade de ver Victor melhorar era maior.

-sim, eu aceito.

-que bom minha linda, você vai receber salário e tudo, vai ser um emprego de verdade.

-está bem sogra.

-você pode começar amanha?

-sim posso. Que horas eu posso vir?

-às nove, poque é o horário que eu vou pro trabalho.

-então está marcado, agora eu preciso ir, se eu demorar minha mãe vai ficar preocupada.

Nos abraçamos e eu fui me despedir do meu noivo.

- estou indo pra casa meu amor, até depois.

- bom amor. Você veio de taxi?

-sim.

-então eu vou te levar em casa, posso ?

-sim, claro que pode, melhor do que pegar taxi a noite. Mas vamos logo.

-vamos sim princesa.

Fomos para a garagem, entramos no carro e fomos para minha casa.

-chegamos. Tchau minha linda, amanha nos vemos.

-ta bom amor, até amanha.

Nos beijamos e eu saí do carro. Quando entrei em casa, minha mãe estava preocupada como eu imaginei, tive que explicar o que aconteceu pra ela, assim como eu ela ficou preocupada com Victor.

Fui me deitar, fiquei pensando no que aconteceu com o vagabundo, e que agora vai demorar um pouco de acontecer o casamento, logo agora que eu estava tao empolgada com a festa, por que tem que ser assim?

coração vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora