Minha vida...

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Seis e meia da manhã:
Meu despertador toca e eu acordo desanimada, pois sei muito bem como meu dia ira ser.
Vou até o banheiro faço minha higiene e desço, encontro meu pai jogado no sofá com uma garrafa de vodka no chão, ele tem sido assim desde que minha mãe morreu em um acidente de carro onde ele dirigia, eu tinha poucos anos de vida e até hoje ele se culpa pela morte de minha mãe e com isso ele se tornou depressivo, e começou com a bebida, e hoje nós vivemos com o dinheiro da herança que uma tia do meu pai deixou pra ele, como ele não trabalha e só fica trancado no quarto e na sala, esse é o unico modo de sustento que temos. chamo ele pra ir pro quarto ele resmungando vira para o canto e volta a dormir. Eu sem me importar muito, olho a minha volta e vejo que a casa esta precisando de uma boa limpeza, sou eu que cuido de tudo poraqui desde pagar as contas e fazer as compras até deixar a casa em ordem. Arrumo tudo e quando vejo ja é quase onze horas, me apresso e subo pra tomar um banho para ir a escola.
Aliás deixa eu me apresentar, me chamo Katerine black tenho 16 anos moro desde pequena em uma cidade chamada lorycity não é muito grande, mesmo eu não gostando daqui é o unico lugar onde posso chamar de lar.
Após tomar um belo banho, seco meus cabelos, coloco o uniforme pego os meus fones e saio.
No camilho as pessoas olham pra mim de um jeito estranho como sempre, eu ja me acostumei, desde quando eu pintei meu cabelo de roxo as pessoas me olham como se eu fosse uma aberação.Ter cabelo colorido não é muito normal aqui.
Chego na escola em cima da hora, o portão estava quase fechando, entro e vou direto pra sala que pra minha sorte estava vazia, pois todos os outros alunos estavam fora.
Sento na ultima carteira ponho meus fones, pego um livro e começo a ler. Enquanto eu lia sem eu perceber entrou na sala alguns alunos, eles não gostavam de mim e nem eu deles pois todo dia era o mesmo inferno, puxões de cabelo, beliscões, xingamentos, agressões físicas e etc. Você deve estar pensando "porque ela não fala a um adulto" e a resposta é EU FALEI PRA TODOS e ninguém tomou muitas providências no maximo passavam um sermão e só, no outro dia era o mesmo inferno até pior que antes, eu ja desisti de tentar falar pra alguém e hoje eu apenas sobrevivo...

Além da dorOnde histórias criam vida. Descubra agora