Incendeia-me

12° Capítulo

Oi oi oi gente, a música para o capítulo de hoje é "Burn it Down" do Linkin Park.

O nosso vilão é o Caio Paduan.

Vos apresento Dominick Flamiere 

Fernanda acha que eu sou algum tipo de idiota, ou algum dos ex namorados trouxas dela, o que eu quero eu consigo, não há impossíveis para Dominick, faço desse tal "impossível" minha motivação, e eu vou provar para ela que eu cumpro o que eu digo, o que eu falei 5 anos atrás eu ainda lembro !

Voltei para Blackwood tem 6 meses, nesse tempo fiquei analisando a rotina de Fernanda e Kimberley, vi onde as duas trabalham, peguei o número delas e ainda tenho acesso livre no prédio delas, a brincadeira só está começando, me sinto uma criança incansável nessa brincadeira, eu vim buscar o que é meu e vou levar, mas o que é meu ? Fernanda Patrício é MINHA, nada e nem ninguém pode modificar isso !

Queria saber o que ela viu no nojento do patrão dela, olha para mim, alto, branquinho, corpo perfeito, sorriso sem nenhum defeito, sou o sonho de toda mulher, mas eu vou mostrar pra ela o que é bom pra tosse e ela vai perder essa pose de durona rapidinho e vai cair em meus braços novamente, só de imaginar que aquele cara a beija, a toca, fico muito puto, tenho vontade de mata-lo e se for preciso não vou medir esforços, pra tê-la eu faço QUALQUER coisa, qualquer coisa mesmo !

Hoje estava no parque e ela passou ao meu lado, aquele cheiro doce me invadiu e junto a ele veio todas as lembranças, nossos beijos, abraços, carícias, nunca entendi porquê ela não deixava eu tirar sua virgindade, eu sempre quis e ela nunca deixou, continuo sem entender até hoje, mas nunca é tarde !

Tenho que admitir que aquela mulher é do inferno, até tentei esquece-la e a deixar em paz ao longo desses anos, mas eu a amo, por quê ela não entende isso ? Eu só fiz tudo aquilo pra ficar ao lado dela, eu sujei minhas mãos por ela e o que eu recebo ? Sim, isso mesmo, ingratidão ! 

Eu sou sozinho neste mundo, perdi meus pais quando pequeno, meu avô judiava muito de mim até o dia que eu resolvi fugir de casa, e fugi, me tornei independente e de repente conheci Fernanda, de repente amor, e me ancorei nela, ela não pode simplesmente puxar a âncora e sair com o navio, não, não pode. O que mais me revolta e toda essa ingratidão dela, talvez todos estejam certos, ela é uma patricinha mimada, hipócrita e sem escrúpulos, mas ao meu lado ela vai andar na linha, vai virar "gente", porque comigo o sistema é outro.

No tempo que passei sozinho aprendi que a solidão é a melhor companhia, ela é sua velha companheira, e quando você está prestes a se soltar dela ela se enlaça em seus ossos te dizendo: "eu sempre estive aqui", ela todos esses anos foi minha companheira, mas agora chegou a hora da Fernanda trocar de lugar com ela, meu doce está voltando e solidão indo embora, sinto-me mais aliviado.

Já ouvi "amigos" dizendo que sou um louco apaixonado, mas se amar é pecado quem vai me julgar ? Talvez eu seja um louco apaixonado mesmo, um louco que faz de tudo por amor e por amor, faço tudo por Fernanda, e um dia eu tenho certeza que ela vai reconhecer meu amor por ela, ainda vamos ter vários filhos, uma casa no campo com cerca branca como planejávamos quando mais novos, espero que ela não tenha esquecido desse nosso velho sonho.

Acredito eu que Fernanda só se faça de difícil, porque tenho certeza que ela ainda me ama, e ama muito, só não quer assumir, ela sabe que tudo que fiz foi por nós dois, só por nós dois ! Hoje eu vou sair, vou numa balada, me distrair e levar qualquer uma pra cama enquanto Fernanda não está na minha.

Me arrumo e estou lindo como sempre, vou na Kiss & Fly, uma boate bem conceituada na região, Fernanda sempre frequentou as melhores baladas e vi ela saindo daqui uns dias atrás, com certeza deve ser ótima. Entro no local e realmente é lindo, bem espaçoso e aconchegante, vou diretamente ao bar e peço uma dose de whisky puro, literalmente puro, até mesmo sem gelo, viro tudo num gole só, e peço mais um copo, assim repito por mais seis vezes, só fora da minha consciência pra mim pegar outra mulher que não seja Fernanda.

-Oii - digo a uma moça loira.

-Oii - ela me diz sorridente, já vi que essa é uma presa fácil.

-Posso saber seu nome anjo ? - digo sorrindo.

-Meu nome é Dally, e o seu gato ? - diz com um sorriso de orelha a orelha, e claro não vou falar meu real nome.

-Pedro. O que acha de sairmos daqui e conversarmos em um lugar mais reservado ? - digo sorrindo com cara de safado.

-Acho uma ótima ideia ! - diz passando o braço sobre o meu pescoço, agora estamos andando em direção a saída da boate. Levo ela em um motel, a beijo insanamente, deixo ela sem roupa nenhuma, mando ela fazer um oral pra mim e não faço nela, aqui não é pra qualquer uma, fodo com ela até ela dizer que não aguenta mais, e fim, mais uma noite sem a Fernanda, tentando achar prazer em outros corpos sabendo que não vou encontrar, mas isso está perto de acabar, ah se está !