Ecnarde

132 9 3
                                    

Era uma noite como todas as outras mas unica como só aquela seria. . .
Apesar de ser igual a muitas outras.

Fazia um um frio a ponto dos meus ossos doerem
Estava na varanda com um Malboro black na mão como acompanhante
A fumaça entrava nos meu pulmão e aquecia todo meu corpo
Olhava as estrelas, na verdade as namorava com o olhar
Espetaculos no céu, corpos celestes brilhantes. . .

A lua magnífica
Estava cheia e meio avermelhada
Lua de sangue como chamavam
Era algo único pra mim, algo que nunca vi
Como se a cena estivesse sussurrando baixinho os poemas mais belos
A verdade é que talvez estivesse
Talvez falasse palavras tão bonitas que encantaria até os anjos mais belos acostumados a elogios. . .

Mas eu não podia ouvir, não entenderia oque a lua tem a dizer
Sou leigo e tudo que eu sei é aquecer meu corpo

Aquela noite tinha saido pra pensar
O vinho barato já perdia efeito e me deixará com vontade de tragar
O frio era uma boa desculpa para poder fumar

Pensava em você
No que não volta mais
Principalmente em você que não volta mais
Mas não estava triste
Nem tentava me enganar
Mas não estava de bem com a vida
Eu estava com vontade de fumar

Decidi subir na parte mais alta da varanda
Subi e ali fiquei
Batia um vento forte e gelado
Era estupidez minha,decidir trepar em um lugar alto e nem era o melhor sentido da palavra trepar. . .

E ali fiquei apreciando o vento, que infeliz apagou meu cigarro
Estava então apreciando o vento gelado
Voltei a pensar nos meus problemas
Nas coisas ainda a resolver
Pensei em como queria ter te esquecido e parar de gostar de você
Sabia que uma hora ou outra lamentária

Lembrei de todas as vezes que te vi
Me assustei com um fato
Te beijei em todas as vezes que nos vimos
Senti medo
Talvez na próxima vez, se tivesse uma proxima vez não a beijaria

Quis descer, quis chorar
Mas não teria problemas eu me encontrava sozinho
Tentei descer
Meus pés não deixarem
Os senti dormentes
Talvez o frio ou talvez a posição ou talvez o mundo me quisesse ali naquele momento

Me deu sono, não podia dormi
O frio iria me congelar
Mas ainda não conseguia me mecher
Meu corpo todo formigava, tudo estava dormente. . .
Então apaguei e e dormi sobre a luz da lua vermelha

A Porra Do Pior Livro De Poesias Do Mundo Onde histórias criam vida. Descubra agora