Dia 11 outra vez

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Dia após dia
Noite após noite
Melancólico talvez. . .
Tendo a visita as vezes de pequenas felicidades
Mas na companhia de uma eterna tristeza

As vezes acho que penso demais
Coisas que passam despercebidos pra muitos eu vejo algo a mais
Talvez o culpado seja eu
Quem mandou ser assim . . .
Quem sabe a ignorância seja o caminho para a felicidade
Quem sabe quem muito pensa sempre cai em pensamentos melancólicos. . .

Vai saber. . .
Troquei um pouco da minha sanidade por loucura só pra lhe entender . . .

Quero fugir para aonde as arvores cantam
Aonde encontre uma clareira em recanto tenha meu merecido descanso. . .

Quero alguém pra amar
Mas por favor não quero jamais a voltar amar sozinho
Quero amar e ser amado
Não amar e ser trocado. . .

Eu quero namorar a lua
Por mais que não a veja sempre
Quero apreciar todas suas formas
Apreciar sua beleza variante, não que deixe ser bela. . . pelo contrário isto a deixa elegante
Uma beleza de várias formas inconstantes

Não julgo as pessoas pelos seus atos
Nem por suas palavras
Deixei de julgar por tudo
Por mais que seja humano e julgue em quanto estiver acordado
Deixei de julgar os outros e me preucupar apenas com meu próprio estado. . .

Por mais que diga sempre e sempre que não me importo com ninguém
Com alguns poucos me importo
Posso até mesmo acreditar que sufoquei até afogar meus sentimentos
Mas é só tocar em algumas lembranças. . .
Quem me afoga sou eu
Quem vive se afogando em lembranças sou eu. . .
Quem perdeu as esperanças
Adivinhem . . .
Quem as vezes mergulha na loucura e se embriaga de perguntas e pergunta a si mesmo porque não morreu. . .
Pois é sou eu

A Porra Do Pior Livro De Poesias Do Mundo Onde histórias criam vida. Descubra agora