Capítulo 30

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Nicoly Cameron

Acordei e o Pedro não estava na cama, me levantei fiz minha higiene. Desci para tomar café, não encontrei os dorminhocos, devem esta presos na piscina, então segui para cozinha

- Bom dia meu ... - ele não estava lá o que é estranho - amor ?

estava em um silêncio estranho. Fui pra trás do balcão e vi sangue, gelei no mesmo lugar

- merda, o que aconteceu aqui ?!

Me aproximei do corpo e era o Pedro, senti meu coração para de bater .

- meus deus - me ajoelhei ao seu lado já começando a chorar - Pedro ?

verifiquei sua pulsação e não achei. Tentei novamente e nada, fiz massagem cardia

- acorda! - continuei já sentindo as lágrimas banharem o meu rosto, dei socos em seu peito - Por favor meu amor

ouvi um barulho na varanda, peguei uma faca e de lá saindo o Paulo com uma criança no colo. Era um menino parecido com o Pedro

- mamãe - o menino falou

- shiu, não grita. Solta a faca

- Paulo pelo amor de deus, o que você fez ?

- eu falei que ele iria se arrepender de ter mexido comigo e vocês também vão pagar . - apontou a arma para o menino - SOLTA A FACA

- mamãe !- ele estava chorando. Fiz o que me ordenou

- pelo amor de deus, Paulo! Deixa ele em paz! ele não tem nada haver com isso. Eu te imploro

- Como não?! ele é seu filho com esse bosta! Você me trocou por ele .

- nós nunca tivemos nada! eu nunca te dei chance.

- mentira! Você disse que me amava, queria viver o resto da vida comigo..

- Não. Eu nunca lhe prometi isso, pelo amor de deus Paulo deixa ele ir .

- Não! - ele estava descontrolado

- Paulo, olha para mim - me levantei com cautela - me diga quando te disse isso ?

- naquela carta

- carta? que carta ? quando ?

- no nosso último ano do ensino médio, você me mandou aquela essa carta . era a sua letra

- não... Por favor eu não escrevi essa carta , eu já estava com o Pedro e odeio escrever carta. eu posso vê-lá, pelo menos?

- Você está tentando me enrolar. que saber chegar, vou matar ele é depois você .

- Não!

corri até ele na intenção de para-lo e ele atirou em mim. A dor agoniante, a queimação ao mesmo tempo

- Mamãe! - o menino grita

- filho...

Paulo o colocou no chão e ele veio correndo até mim e me abraçou apertado.

- eu te amo mamãe - falou chorando olhando nos meus olhos

- eu te amo muito filho - assim que terminei de falar o Paulo atirou nele ... "

- Não !! - acordei

- Nicoly - Pedro acendeu a luz - o que houve? Calma, está em casa

- Você está vivo - o abracei apertado - cadê? cadê ele?!

- ele quem, Nicoly?

- o nosso filho! Pedro pelo amor de Deus. - eu estava soluçando. Pedro respirou fundo antes de me responder

Nicoly CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora