Rildle

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Os Rildles não era uma família rica do estado onde moravam e muito menos do pais. Sim, eram simples, honestos e muito gentis. Como qualquer um, tinham uma vida pacata. Antes da norte de seus pais, um dia antes do acidente, era notório que eles estavam apreensivos e preocupados. No dia do acidente pareciam felizes mas preocupados e muito apressados.
Allen Rildle era um homem em sua perspectiva, um tanto destemido. Nunca desistia de seu propósito e muito menos largava sua família por qualquer coisa. Ele era um contador de uma multinacional. Style Green , era uma empresa grande de roupas e acessórios. Karen Rildle, sua esposa era secretaria,  trabalhava juntamente com Allen, que era contador. Se os dois eram felizes? Ah, digamos que um tanto adolescentes. Aquele velho amor juvenil, flores toda semana, jantares surpresas, chocolates, enfim. Se Barry e Lúcia gostavam? Com certeza! Sempre que podiam tentavam ser iguais com seus cônjuges.

Certa vez no jantar de natal do ano retrasado, Allen disse que iria precisar viajar.
- Quando? - perguntou Karen colocando o arroz na mesa.
- Amanhã, cedo! Precisam dos meus relatórios, querem fazer uma revisão!
- Revisão!? Fez algo de errado? Nunca fez, ou fez? Não me contou? Não acredito! Você não coloco na lista todos aqueles quadros da sala do Sr. Wladimir, ele disse que não era necessário...
- Calma, calma, não é nada disso... Vou viajar não, brincadeiraaaaaa!
- Seu idiota! - disse Karen fuzilando Allen com os olhos
- Quer dizer que aqueles quadros são caros demais para ir para a folha de pagamento?
- Não, apenas não foi com o dinheiro da empresa, seu espertão.
- E se eu disse- se que eu vou viajar, que esta tudo pronto? - Karen olhou nos olhos de Allen desconfiada. - O que você diria?
- Que essa mulher, que não sou eu, que ira com você, terá o seu fim igual de uma galinha antes de ir para a panela!
Os dois olharam - se por uns segundos e sorriram.
- Nossa Sr. Ciumenta, você chegaria a esse ponto? - Falou Allen fazendo biquinho.
- Quem sabe ate cozinhar ela e servir aos nossos cachorros?
- Não temos cachorros? - disse Allen com um meio sorriso.
- Então eu acho que vou arranjar um!
Allen tocou no queixo de Karen e a puxou para um beijo que logo foi interrompido por Lúcia que fez uma cara de nojo.
- Por favor, vocês querem me traumatizar?
- Um dia saberá que é bom! - disse Allen.
- E um dia ela saberá que você vai leva-la a Paris? - disse Lúcia cruzando os braços.
Karen abriu seus olhos e seus dentes pareciam que iriam saltar com o sorriso que deu. Lúcia pensou que talvez, tivesse visto lágrimas correrem pelos olhos de sua mãe.
- Para o mundo que eu quero descer! - Karen virou-se para Allen com as mãos abertas e quase dando pulinhos.
- Ai Lúcia, sua desmancha prazeres! Vamos meu bem, amanhã e voltaremos só daqui a 3 dias.
Se a Karen gritou, não ela ensurdeceu toda a vizinhança. Barry desceu as escadas tranquilamente, passou pela mãe tendo um ataque e chegou ate Lúcia e perguntou:
- Você contou?
- Claro, papai demora demais para chegar ao ponto.
- Sabe que ela gosta de surpresas, né?
- Sei, e eu adoro vê-la estourando os tímpanos da vizinha.
Os dois sorriram e ceiaram com seus pais. Um daqueles dia que só fica bom vivendo de novo. Lembranças são apenas memórias com um pouco de emoção, mas se você pudesse viver um momento tao especial ou divertido, saberia o valor dos momentos que tem com sua família, amigos etc.

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