Nunca Diga Adeus

Sr. Green

As 15:45, Barry e Lu entraram novamente no prédio da empresa Style Green. Foram encaminhados por um homem de terno preto até o 19º andar onde foram esperar sentados enfrente a sala do Sr. Green. Para o desprazer de Barry, a mas nova secretaria agora do Sr. Green era a Fernanda, a sua ex namorada. 

- Bom, fiquem a vontade, já avisei o Sr. Green que vocês já estão aqui! - Disse ela séria e calma aos dois. Vestia um um vestido tubinho e com os cabelos soltos que agora chegavam até o meio das costas. - Olá Barry, tudo bem com você? Não tive a oportunidade de expressar minhas condolências! Eu sinto muito mesmo! 

- Obrigado pela sua consideração! - Disse Barry secamente desviando o olhar de Fernanda e focando na janela de vidro atras dela que dava visão a outros prédios enfrente. Fernando sentou-se em sua mesa e depois de 5 minutos ela pediu que eles entrassem.

A sala era rustica e bem aconchegante, ótima para fazer negócios dos quais dificilmente não dariam certo. Eles sentaram-se nas cadeiras aveludadas e ficaram esperando os longos 30 segundos até que a cadeira a frente deles vira-se para eles. Logo o Sr. Green surgiu.

- Olá meus caros, qual o prazer da presença de vocês? - Disse ele com os finos dedos levados ao queixo. O Sr. Green era um homem de cor negra e olhos verdes claros, muito charmoso e persuasivo. Em seu terno sem gravata mostrava o quanto era poderoso. 

- Bom, estamos aqui por que queríamos saber o por quer naquele dia do assassinato de nossos pais eles estavam tão nervosos, lembro que eles chegaram do trabalho bem agitados. Talvez o senhor tivesse algo a nos contar! - Disse Lu séria e direta.

- Sr. Rildle, eu sinceramente lamento a sua perda, seus pais eram pessoas muito pro ativas e nos ajudaram a crescer muito. Bom realmente não sei o que poderia ter feito eles saírem cedo naquele dia... 

Barry interrompe.

- Senhor, acho que fomos informados que apenas você poderia nos ajudar sobre esse assunto e agora  vem nos dizer que não sabe por quer? Tem certeza que não está nos omitindo nada! 

- Meu caro rapaz! - O Sr. Green da um leve suspiro e se levanta e começa a andar até um estante a direita de sua mesa. - Sabe as pessoas as vezes acabam entrando em assuntos que não são da sua conta! Naquelas circunstancias da morte dos seus pais minha empresa sofreu um grave desfalque. 

- Desfalque? Como assim? Vocês foram... - Lu ia terminando a frase quando o Sr. Green a completou.

- Roubados? Há sim, um grande roubo. Falo de uma quantia entorno de cem milhões de dólares. Claro que um dinheiro que seria revestido para instituições de caridades das quais eu ajudo.

Barry olhou extasiado para Lu que lhe retribuiu. Como assim um dinheiro todo daquele pode ter sumido assim, do nada?

- Mas senhor, quem cuidava da parte financeira era nossos pais. Talvez eles tenham avisado ou algo assim, não é? - Perguntou Lu que agora mantinha o olhar nas costas do Sr. Green que ainda contemplava sua estante.

- Bom, ai temos uma grande duvida. Se eles sabiam por quer não avisaram?

- Está querendo dizer que nossos pais roubaram? - Perguntou Barry tentando não se alterar.

- Bom, eu não disse isso. Quero dizer, por quer eles não comunicaram para onde esse dinheiro foi? 

- Talvez eles tenham morrido tentando falar isso. - Disse Lu fazendo Sr. Green virar para eles com uma expressão confusa.

-Me perdoe, mas esta querendo dizer que eu mandei mata-los?

- Por dinheiro, ainda mas uma quantia como essa, por que não? - Disse Lu com o olhar fixo nos do Sr. Green.

- Minha cara jovem eu não participo deste tipo de atrocidade, ainda mas por um dinheiro assim. Sabe acho que está conversa terminou! - Ele tornou a se sentar em sua cadeira e virou-a de costa para os eles. Nesse momento Fernanda entrou na sala e pediu que saíssem.

- Sabe Sr. Green, acho que isso não é tudo. Voltaremos! - Disse Lu saindo da sala.

Mas tarde em casa Lu discutia sem para sobre a conversa com o Sr. Green.

- Barry, eles roubaram aquele dinheiro. Por que eles fariam isso? - Disse ela andando de um lado para outro da sala.

- Eu não sei. Um dinheiro todo daquele é muito suspeito. Mas isso explica por quer eles estavam fugindo. Eles sabiam Lu. Tenho certeza! 

- Sabe, isso não está explicado... - Lu sentou-se e ficou refletindo.

Barry levantou-se e foi até a cozinha e abriu a geladeira e bebeu um pouco de água. Naquele momento a campainha tocou. 

-Eu atendo! - Disse Lu que já estava quase na porta. Quando abriu seu coração parou no cérebro, era o Roy e aqueles olhos penetrantes dele. Ficaram em silencio se olhando por um minuto que pareceu. - Roy, é você! Entre, me desculpe deixa-lo esperando.

- Tudo bem, é sempre bom esperar por você. - Lu ficou desconcertada. Ele entrou e cumprimentou Barry que sentaram-se no sofá. - Bom estava passando por aqui e pensei em vir visita-los. Espero não está atrapalhando. 

-De jeito nenhum, você é muito bem vindo! - Disse Lu com um sorriso que Roy logo retribuiu.

- Sabe eu pensei que vocês pudessem me acompanhar hoje em um jantar. É formal, minha família sempre faz para comemorar  a minha entrada em Harvard. Não é todo dia que um integrante da minha família consegue uma bolsa integral para estudar Medicina. Bom vocês vão? 

- Ham... Claro Roy seria uma honra. - Disse Barry observando um leve clima de satisfação no  rosto de Roy. 

- Bom acho então que espero vocês as oito. Aqui está o endereço! -Roy entregou o endereço a Barry. Eles se levantaram e despediram-se. Quando Lu abriu a porta para Roy sair ele parou bem perto dela e falou em um tom baixo. - Eu realmente fico feliz de saber que você vai!

-Bom só não por vai no jornal! 

- Bom, hoje existe outras formas de anunciar uma noticia! - Disse ele sarcasticamente. - Espero você!

Ele se foi. Quando ela fechou a porta, Barry pareceu, lhe dando um susto.

- Pensa que eu sou cego?

- Penso que você está com fome, sua cara não nega! - Disse ela subindo as escadas.

- Vai começa a me dar trabalho de novo!

- É o que faço de melhor meu irmão!

Gostou? Que tal deixa sua opinião e seu voto. E no próximo capitulo tem mais, então é melhor não perde. Fiquem na paz!