Uma chuva fina e lenta cai do lado de fora, levando todo o verão junto. Fazia um frio tão gostoso que Barry não conseguia sair da janela. Pensava como iria cumprir a promessa que tinha feito a sua irmã. De fato que as investigações tinha terminado e que os policias não tinha encontrado muita coisa. Alias, nada que realmente vale-se a pena. Mas algo na mente de Barry não saia por nada: "Quem mataria nossos pais? Por quer?". Passou os últimos meses pesquisando nas coisas deles mas não encontraram nada, nada que pudesse dizer algo. Imaginava que com toda certeza tinha sido algo premeditado. Naquele dia, o dia da morte dos seus pais, não tinha entendido por quer eles resolveram se arrumar tão rápido para um viajem. Seus pais pareciam muito nervoso e felizes, achava que tinham conquistado uma promoção ou algo do tipo, mas não mencionaram nada quando Barry perguntou. Era estranho.
- Você está tão longe! - Disse Lúcia sentando-se enfrente a ele.
- Estava pensando!
- Irmão, eu sei que você está pensando neles, eu vejo isso nos seus olhos! - Disse ela um pouco amuada.
Barry a olhou e viu sua irmã como uma criança que não conseguiu ter o desejo realizado.
- Sabe, eu estive refletindo sobre a morte dos nossos pais. Nunca se perguntou por quer eles resolveram viajar as pressas e por quer pareciam tão nervosos e felizes ao mesmo tempo? - Perguntou Barry.
-Eu penso nisso, mas o que tem haver?
- Bom, poderiam estar fugindo de alguém. Talvez sabiam que alguém viria atrás deles e com isso levaram a gente tentando nos proteger!
- Mas eles eram pessoas boas, o que poderiam ter feito? Eram ótimos profissionais e... - Lu parou de falar e ficou refletindo por uns 2 minutos . - Sabe Barry, e se eles tivessem realmente feito alguma coisa? Se tivessem descoberto algo muito ruim que poderia machucar muita gente? Será que isso é possível? - Disser ela por fim levantando-se e indo até a lareira e fixado os olhos em uma foto da família no natal.
- Lu, tudo é considerável. Eles devem ou ter descoberto algo ou feito algo muito serio que provavelmente envolve bastante coisa. Eu sinto que não era besteira. Nosso pai cuidava da finanças lembra? - Barry levantou também.
Lu ficou pensando por mas algum tempo e depois virou-se para seu irmão.
- Sabe Barry, devíamos voltar a empresa que eles trabalhavam. Eles devem tem algo para nós contar ou a esconder, saberemos se isso acontecer, sempre tem um que não sabe disfarçar.
- Você estar certa, vou pegar meu casaco e saímos em 2 minutos.
Eles entraram no carro logo depois e seguiram pela estrada rumo a empresa Style Green. Nada tinha mudado, com uma fachada futurística com colunas com pontas alongadas que lembravam piramides e tudo dividido nos vidros dos quais poderiam visualizar todo o interior. Eles entraram e falaram com a recepcionista que usava um salto 30 e uma saia bem justa na altura dos joelhos com uma cintura que se Barry quisesse, seus dedos faziam a volta. Claro, um lugar que visa a moda, era obvio encontrar pessoas com looks bem diferentes.
A recepcionista ajeitou os óculos de gatinha e falou:
- Olá, bom dia, bem vindos a Style Green, nossas lojas ficam no andar debaixo e nossas salas de atendimento a sua direita. Posso ajudar?
- Bom, você já ajudou, mas tem alguém que possamos falar sobre Allen Rildle e Karen Rildle?
A recepcionista parecia ter ouvido que a terceira guerra mundial tinha sido anunciada.
- Desculpem, eu não posso ajudar! Desejam algo há mas? - Disse ela meio nervosa.
- O que tem eles, por quer não pode nós falar? Eles trabalhavam aqui! - Disse Lu meio sem entender e ficando nervosa.
- Senhorita, isto é um assunto que você pode conversa com meu chefe em particular, não sou autorizada a dar nenhum tipo de informação sobre. Se quiser posso marca um horário com o Sr. Green! - A recepcionista ainda estava meio nervosa. Ela pegou uma agenda média de capa verde e procurou um local vago. - Amanhã as 15:50 pode ser?
- Claro que sim, vamos falar com ele diretamente? - Perguntou Barry!
- Claro senhor, ele poderá lhe ajudar melhor que eu, lhe asseguro!
- Então está marcado! Tenha um ótimo dia. - Despediu-se Barry com um sorriso de canto.
Eles saíram de perto da recepcionista sem dizer nada, quando passaram pelas longas portas de vidro, desceram as escadas e só então quando estavam a meio metro de distancia falaram-se.
- O que foi aquilo, Barry? - Perguntou Lu séria.
- Eu sabia, eles tem alguma coisa que pode nós dizer por quer eles estavam fugindo naquele dia!
- Pode ser, mas eu sinto que esse Sr. Green não vai nós falar muita coisa! - Disse Lu apertando o casaco e colocando as luvas nas mãos.
- Eu sinto que eles esperavam pela gente!
...
O telefone toca e um homem de dedos finos aperta o botão para acionar o alto-falante.
" Sr. Green, eles estiveram aqui!"
" Os Rildles, então finalmente apareceram!"
" Sim senhor, marquei um horário amanhã!"
"Excelente!"
Ele desligou o telefone, relaxou em sua cadeira e virou-se de frente para a janela e avistou os irmãos entrarem no carro e sumirem pelas ruas da cidade.
- Eu já os esperava meus queridos!
Eai galera, que capitulo hein? O que será que o Sr. Green tem a esconder? Bom fique ligado para os próximos capítulos. Se gostou deixe seu comentário ou vote, fiquem na paz!
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Nunca Diga Adeus
Mystery / ThrillerBarry e Lúcia são irmãos inseparáveis, mas a morte de seus pais vai mostrar que eles podem ser mais fortes do que pensam. Lúcia tem que lidar com um ex namorado possessivo e Barry tenta cumprir uma promessa. No final o que restará será apenas um ade...