As mil maravilhas

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Sabe quando é véspera de ano novo e você fica ansiosa esperando dar meia noite pra dizer tais palavrinhas, que a cada ano que passa você começa dizê- las com mais certeza e alto confiança. Acho que vocês já devem imaginar quais são as palavrinhas que eu tanto falo. Isso mesmo quando a contagem regressiva começa e você fica ansiosa mas que o normal, e quando todos gritam em uníssono " Feliz ano novo " você para e diz pra si mesma - Esse ano tudo vai ser diferente. Bem, estou nesse exato momento dentro do avião sentada na cadeira 234 fileira C, chorando oceanos, rios e lagoas, depois de me despedir da minha mãe que por sinal me fez prometer ve-la em breve, das ameaças da Suh para me divertir muito e todos meus amigos que se despediram de mim no aeroporto. Ao meu lado tem um velho gordo que mal entrou no avião e ronca horrores, e do lado dele tem um garoto bem esquisito por sinal que não larga um mini vídeo game. É vai ser um vôo bem logo.
Cheguei em Newcastle era 10:30 da manhã, isso mesmo meu vôo fez 2 escalas, pego um táxi e digo o endereço, minhas mãos começam a suar frio e minha barriga começa a doer, fico admirando a cidade que é muito bonita por sinal, mansões e mais mansões são tudo que vejo até chegarmos no centro da cidade que é onde eu irei ficar até as aulas começarem, vim com uns três dias de antecedência, quis conhecer a cidade e saber onde eu iria morar nos próximos 5 anos.
O táxi me deixa em frente um hotel muito confortável por sinal, ele é bem rústico e bastante acolhedor entro com a minha mala de mão já que o resto minha mãe ficou de mandar para a faculdade.
- Olá, sou Mackenzie Kidman fiz
reserva aqui. - digo com um sorriso sincero no rosto
- Só um momento - a loira peituda mascando chiclete diz depois de me olhar de cima a baixo. - Achei, seu quarto é o número 16, terceiro andar - diz me dando a chave do quarto.
- Obrigada - digo indo em direção ao elevador.
Meu quarto é bastante bonito, bem como as imagens que vi na internet, ele tem uma sacada que logo de manhã irei ver os raios solares tentando iluminar o quarto, o banheiro é pequeno, mas o que me chamou atenção nele foi o enorme espelho que o rodeava. Sim sou apaixonada por espelhos, minha mãe sempre dizia que se deixar eu passo horas na frente de um, mas pensando bem acho que toda mulher é assim. Volto para meu quarto e escuto risadas e vozes vindas do corredor, que por sua vez quando eu passei não tinha nenhuma alma. Lembrei que esses foram uns dos hotéis que a Faculdade indicou para as pessoas que vinham de outras cidades como no meu caso. Tomo um banho de água fria e durmo já que na noite passada não dormi quase nada, acordo são seis da tarde, eu entrei em coma ? Visto uma roupa de frio e desço pra comer alguma coisa, quando chego no saguão ele está vazio, nem a loira peituda está na recepção fico me perguntando se esse hotel é seguro.
Saio na rua e sinto o frio da noite me pegar de surpresa, ainda bem que vim preparada, caminho em direção a um restaurante que parece Italiano entro e na mosca é Italiano, peço uma massa com bastante queijo e um vinho tinto. Estou perdida nos meus pensamentos quando esbarro num garoto, lindo e mal educado por sinal.
- Vê se olha por onde anda - diz com tom seco
- Desculpa eu não te vi, eu tava distraída - digo envergonhada
- É melhor prestar atenção antes que caia de cara no chão - disse com sarcasmo indo embora.
Olhei pra porta do hotel e vi a loira peituda rindo, pelo menos pra isso ela aparece, passei por ela pisando firme.
Meu quarto estava todo escuro, como eu tinha deixado, não tirei nem os sapatos deitei e me peguei pensando naquele garoto dos olhos profundos.

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