Ataque

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Era domingo de manhã, eu acordei e fui direto tomar um banho, pois meu pai havia marcado um almoço em família. Quando chegamos ao restaurante do meu pai, tive uma grande surpresa, minha mãe, meu irmão, Katrina e meu sobrinho que já havia nascido estavam no Brasil... Fiquei muito feliz ao ver toda minha família reunida, havia muito tempo que isso não acontecia. Eu estava com muitas saudades do meu irmão e principalmente da minha mãe, passamos a tarde toda todos juntos, conversando, rindo e marcamos de passar o natal juntos, iríamos fazer a ceia na casa que agora seria do Chris.

O Natal chegou e todos estavam felizes, fomos para casa do Chris, me assustei ao ver Marcelo na sala de estar conversando com todos que ali estavam, o ambiente ficou um pouco tenso no início, mas depois de um tempo fui me acostumando com ele por ali ... Minha família toda já estava lá nos esperando para iniciar a ceia... Já estávamos comendo, quando alguém tocou a campainha, então a visita inesperada apareceu na sala de jantar, era os pais do Estevão, meu pai havia planejado com Estevão de convidá-los, eu já havia conhecido eles, mas nunca tive uma conversa profunda, porém sempre percebi que a mãe dele não gostava muito da minha presença na vida do Estevão. Estevão se levantou da cadeira e pediu por silêncio, todos se calaram e voltaram seus olhares para ele, então ele começou a falar:

- Bom, todos já sabem que Savanah e eu vamos ter um filho, e nessa noite eu queria aproveitar a presença de todos os familiares dela, e dos meus pais, para oficializar o pedido de casamento! - Ele disse se ajoelhando em minha frente e tirando uma caixa de aliança do bolso.

- Savanah, eu não tiro você da minha cabeça desde o dia que te conheci naquele avião, eu aprendi muitas com você, e a coisa mais importante que descobri com você, foi amar novamente, eu já me casei, e fiquei viúvo, mas você apareceu e me mostrou que eu tinha mais uma oportunidade de ser feliz. Savanah, você aceita se casar comigo ? - Ele disse com lágrimas no rosto e com um sorriso estampado em sua boca.

- Sim, sim meu amor, eu aceito! - Eu disse me levantando e dando-lhe um abraço e um beijo.

Todos ficaram felizes por nós, menos a minha "sogra" ela não disse uma palavra após o pedido. Quando chegamos em casa, a casa estava revirada, havia muita coisa jogada, espalhada e quebrada, Estevão ligou para a portaria e eu logo peguei meu celular e liguei para polícia. Ninguém havia visto nada, o porteiro disse que ninguém desconhecido entrou no prédio, eu fiquei bastante assustada, então um casal de idosos que eram nossos vizinhos disse que eu e Victor poderíamos passar a noite na casa deles, enquanto isso Estevão estava na delegacia fazendo um boletim de ocorrência.

CONTINUA...

A menina do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora