Capítulo 6

386 18 2
                                    

Eu me chamo Eva, tenho 42 anos. E eu acabei de acordar, tenho que ir pra reunião da escola de Clara. Ela já foi, não se preocupem. Eu estou no horário, estava marcado pra 10:30, e ainda são 9:30, mas mesmo assim vou saindo de casa e vou andando bem devagar.

Saio da minha casa e vou andando pela calçada indo pra escola da Clara, me esbarro em um homem alto, forte olhos verdes um homem muito lindo por sinal. Não era tão novo e nem muito velho.

- Me desculpa moço. Eu digo

- Não que nada, e não precisa me chamar de moço, me chama de Paulo. Ele estende a sua mão e eu aperto na educação - Você está bem? Ele pergunta.

Solto a mão dele - Estou sim, me chama de Eva. Abro um sorriso em meus lábios.

- Oi Eva, então eu sou novo no bairro, e não queria machucar uma moça tão linda como você. Como pedido de desculpas, você aceita jantar comigo hoje? Ele diz e eu fico corada de vergonha, mas aceito o convite e ele marca comigo em um restaurante as 19h.

Eu vou pro caminho da escola da minha filha e não consigo parar de pensar naquele homem. Há muito tempo eu não ficava pensando em um homem como eu tô pensando nele agora, se eu não me engano nome dele é Paulo. Eu chego na escola da minha filha e vou pra sala a onde será feita a reunião, e os pais foram chegando aos poucos e logo começa a reunião. Escutei tudo o que eu já sabia da minha filha, uma garota estudiosa, inteligente, e sempre com notas boas. Ela estava no ultimo ano do ensino médio, 3º ano. E eu sei que minha filha iria passar.

Após o término da reunião, encontrei a Clara conversando com Helena, dou um beijo na minha filha e outro em Helena.

- Oi meninas, vamos filhota? Eu falo abraçando Clara.

Ela faz uma cara de confusa - Vamos mãe. Se despede de Helena e assim vamos seguindo caminhando para a nossa casa. 

Chegamos em casa, eu coloco o almoço de Clara e vou colocando o meu, vejo a minha filha comer tudo e eu acabo e vou colocando o prato na pia, e lavo toda a louça, limpo o fogão e coloco um pano de prato sobre as panelas. Vou pra sala, pego a minha maleta de esmalte e vou dando um "jeitinho" em minhas unhas.

- Ui mãe, tá se arrumando vai sair?  Diz Clara em um tom de brincadeira.

- Vou sim filha, sair com um amigo que encontrei na rua. Dou um sorriso e retorno ao que estava fazendo.

- Tá bom mãe vai sim, eu vou dormir na casa da Helena hoje e já vou pra escola de lá. Ela me dá um beijo e vejo ela feliz por mim ir pra casa de sua grande amiga. 

Termino de pintar as minhas unhas, e vou pro meu quarto e abro o meu guarda roupa e fico procurando alguma roupa. Pego um vestido vermelho e coloco sobre a minha cama, volto pra sala e fico assistindo as novelas que passam na televisão pela parte. Quando olho pro relógio e vejo que são 18:00, levanto rapidamente do sofá e vou pro banheiro, tomo um banho de 25 minutos e vou pro quarto. Visto o meu vestido, coloco um sapato fecho e pego uma bolsa e vou saindo de casa, deve ser 18:45. Pego um taxi em frente a praça a onde eu moro e peço pra me deixar em frente ao restaurante. Saio do taxi e pago o motorista. 

Vou entrando no restaurante e já vejo Paulo sentado na mesa, chego perto dele. 

Ele se levanta dá um beijo em meu rosto - Pontual. Puxa a cadeira e vou me sentando. 

Abro um sorriso pra ele e assim vamos batendo um bom papo durante a noite, comemos e tomamos uma bela taça de vinho, há muito tempo eu não tomava um bom vinho acompanhada de um belo e cavaleiro homem. Acabamos nosso jantar e eu estava um pouco alterada, nunca tinha bebido tanto na minha vida. Ele paga a conta e vamos andando pela rua.

Me desequilibro e apoio no braço de Paulo, ele segura em meu rosto e faz um carinho tão gostoso. Quando sou surpreendida com um beijo dele, deixo me levar e retribuo o beijo, aquele beijo era gostoso igual a ele, eu beijava ele com bastante vontade. 

- Vamos pra minha casa. Ele diz durante o beijo, já sentia a respiração dele ofegante se misturando com a minha.

- Vamos sim. Eu digo e vou parando o beijo com ele. 

Ele vai me levando pra casa dele, e eu vejo que a gente mora um pouco perto. Eu estou um pouco zonza e entro na casa dele, era uma casa bem arrumada e bem organizada pra um homem que mora sozinho. Ele me beija e vai tirando o meu vestido, eu deixo me levar e vou tirando a roupa toda. E vou beijando ele com bastante vontade e quando me deparo estou em seu quarto. Ele me joga em cima da cama, e vai tirando a sua calça e sua cueca, me deparo com um pau grosso em minha frente, o corpo dele era bem bonito, todo musculoso e com uns pelos esparramados pelo peitoral. Ele tira a minha calcinha e sem demorar muito faz um oral em mim, meu corpo treme na base eu deixo o tesão tomar conta. Eu nunca tinha transado, e olha, faz tempo da ultima vez que eu transei em.

Paulo era bem carinhoso, ele foi metendo em mim bem gostoso e sem muita pressa, o jeito que ele fazia foi despertando mais tesão em mim que a bebedeira passou em alguns segundos. Eu gemia e ficava arranhando as costas dele, ele me chamava de "gostosa; safada."

- Você é minha Eva, eu quero casar com você. E metia mais em mim.

Dei um beijo bem gostoso nele até que ele gozou dentro de mim, eu não me importava com isso não poderia ter mais filhos mesmo, então eu aceitei numa boa. Ficamos deitados ali na cama, deitei a minha cabeça no peito dele e escutava o coração dele bem acelerado, dormimos naquela posição. E meu corpo ardia em chamas por aquele homem.

Depois que eu me separei do pai de Clara, nunca mais me relacionei com nenhum outro homem. Eu não sei o que aconteceu, mas Paulo me fez ir ao céu com aquela transa louca e gostosa. Eu gostei, e será que ele falou a verdade quando disse que queria se casar comigo? Será que ele se apaixonou por mim?

Paixão ErradaOnde histórias criam vida. Descubra agora