Capítulo XV

20 1 0
                                    

Quando durmo sonho com coisas fora do comum

E e incomum encontrar uma bela moça num sitio comum

E por ela ser bela e ter uma beleza invulgar

As minhas fotografias farão o seu rosto invulgar ser vulgar


Porque e que eu sonho com coisas incomuns

Que jamais um ser comum sera capaz de sonhar

Aquele vestido azul que se torna o mar azul nos meus olhos

E o vestido amarelo que, ao dobrar a esquina, parece o sol no ceu azul

Ai Jesus, porque e que eu sonho com coisas incomuns

Que eu que sou um ser comum tenho a capacidade de sonhar

Aquele olhar reluzente que me fez lembrar a lua cheia com as pequenas estrelas ao seu redor

E aquele vestido lilas que faz com que ela parecesse a flor de jasmim

Estes meus sonhos incomuns

Que faz pensar que sou um ser comum

Aquela rosa vermelha que ela deixara cair na sua jornada

Combina com o vestido vermelho que desenhava o seu corpo esbelto

Que mais parecia uma autentica viola


Meu cérebro comum

Que sonha coisas incomuns

Faz-me sentir o seu corpo com aquele vestido preto

Que me faz pensar que combinou com o preto de seus olhos


Mas que sonho incomum o meu

Que me faz ver pedras reluzentes como a esmeralda

Porque ela tinha um vestido verde

Que me fez babar de paixão


Ai aquele vestido que ela tem no corpo

Que desenha o seu corpo

Na forma de uma opala

Pois a cor faz-me pensar na opala


O perfume que ela tinha lembrava-me a orquídeas

E combinava, de certo modo com o vestido

Vestido longo e ousado pois tinha uma raxa longa

Que deixa a sua coxa apanhar a brisa de inverno

E por ser inverno, o seu vestido era pesado como vento

Que bate nas arvores deixando cair as folhas secas do Outono

Este e sem duvida o mais belo vestido que ja vi

E assenta perfeitamente nela

Porque e uma beldade para a mais linda beldade

Essa cor tao intensa de verão que me faz pensar no inverno

Porque e que eu sonho com coisas incomuns

Que jamais um ser comum sera capaz de sonhar

PensamentosWhere stories live. Discover now