Sede de sangue

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#Erik.

Mesmo tendo todo um acordo, aquilo ainda doeu. Me deu vontade de socar a cara em um travesseiro, sério!
Deixamos as coisa bem claras, ate que definitivamente terminamos. Ela falou que precisava fazer outras coisas, pra mim ela parecia querer chorar. Fiquei ali olhando pro céu, olhei para o meu braço no sol.

-Um vampiro, que nao morre no sol. Que bom, pra mim-falei sozinho.

Ficar ali era tão angustiante. Me sentei, e logo bateu tontura. Me levantei e comecei a cambalear, consegui me segurar na árvore. Minha vista embasava, minhas unhas cresceram e as enfiei na árvore, minha garganta esta muito seca.

-Sede! Aahh- disse sozinho.

Minha visão ficou vermelha, como se você uma televisão com defeito. Meus sentimento mudavam de uma hora à outra, raiva, tristeza, stresse, agonia.
Desci colina abaixo correndo, muitos olhavam pra mim com preocupação e medo, corri em direção a entrada do acampamento.

-Erik! -chamou alguém.

Nao tinha tempo pra conversa, um vampiro com sede pode matar qualquer um. Me distanciei do acampamento, meu coração estava acelerado, tudo rodava e vultos passavam por mim. Alguém coloca a mão em meu ombro com firmeza, no susto lancei a pessoa no chão, nao tive interesse em saber quem era. Com os dentes afiados comecei a rasgar a pele de seu pescoço, ate que vi uma mão vindo no meu rosto e alguém me empurrando. Vi um vulto correr, fui atrás e segurei sua perna, fui recebendo várias pancadas na cabeça. Derrubei a vitima no chão, e segurei suas mãos.
A pessoa do nada, parou de se mexer. Balancei a cabeça tentando voltar ao normal, minha visão estava confusa, as vezes vermelha e depois normal.
Me levantei com dificuldade, meu rosto estava suado, minhas mãos tremendo e o coração batendo rápido. Em questão de segundos desabei no chão, meu rosto ficou sujo de terra, minha visão estava normal e coração voltava a bater normalmente.
Olhei para frente, e vi uma pessoa caída, me arrastando consegui chegar perto.

-A pessoa que eu estava prestes a matar era... Camilly!?

Seu coração ainda batia, a peguei do colo. Seu braço escorria um pouco de sangue, respirei fundo e sai correndo com ela de volta para o acampamento. Muitos campistas me olhavam assombrados, cheguei na enfermaria e a deitei na primeira cama.

-DANIEL! CORRE AQUI! -gritei.

-O que foi? -ele apareceu na porta aos tropeços.

-Ajuda!

Ele fez algumas coisas, enquanto fiquei esperando sentado em uma cadeira. Daniel apareceu na minha frente sério.

-Quem fez isso com ela? -perguntou ele.

-Foi sem querer! Eu não sei o que aconteceu- disse agoniado.

Ele apenas ficou em silencio e saiu. Escuto a porta bater e passos pesados. Percy apareceu e logo aponta a espada em minha garganta, Annabeth corre reto em direção a Camilly.

-COMO ASSIM VOCÊ MATOU CAMILLY? FALA LOGO!

-EU NAO A MATEI, PARA COM ISSO!

-Percy! Ela esta aqui! -gritou Annabeth.

Ele correu ate la nas presas. Alguns minutos se passaram, e Annabeth veio falar comigo.

-Erik, por quê você fez isso? -perguntou ela sentando ao meu lado- Você estava com...

-Sim... Ja faz um tempo que não vou caçar...-minha cabeça começou a doer de novo, minha visão ficou vermelha- Annabeth... Ahg, me da um nocaute!

-O que tá acontecendo? Erik, olha pra mim! -ela me balançou.

A segurei pelo pescoço e ergui, Percy apareceu mas tomou distância. Ele estava sério, e com a espada em mãos.
Balancei a cabeça, mas a vontade de matar nao passava, Annabeth tentava se soltar, seus olhar era de medo.

-Annabeth... Percy... Nao deixem que eu mate alguém- disse tentando me controlar. Deixei Annabeth cair, ela me olhou preocupada e eu assenti- Aaahh!

Ela me deu uma pancada na cabeça, e cai todo dolorido.

Sangue Olimpiano. Lubyts - 1ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora