Capítulo 18 - Somos marcas do Passado

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"Há um porque de existir um passado, e também há um porque de ter-nos encontrado".-



Narrador



Temos apenas uma certeza nessa vida, que nós existimos, mas será que já paramos para pensar se antes de tudo tínhamos outras vidas? Em algum momento você já deve ter visto um alguém e mesmo sem se conhecerem, terem a plena certeza que já se conhecem? São perguntas que nos deixam atordoados, insanos, malucos, pois as respostas são indefinidas, são baseadas em suposições, e não existe uma fonte concreta.

Em algum lugar do tempo, onde as culturas, povos e civilizações eram predefinidas, havia um linda moça, seus cabelos eram castanho escuro quase preto, seus lábios eram finos, sua pele parecia uma rosa branca de tão leitosa que era, seu nome, Celeste, aparentava ter dezoito anos, mas tinha vinte e cinco, ela morava em um século muito distante, onde ainda não existia-se carros, trens, internet, mas as pessoas eram felizes.

Celeste era conhecida em sua cidade por ser a mulher mais bela e cobiçada, os homens caiam aos seus pés, além de linda, era rica, seus pais eram donos de terrenos importante na área agropecuária, mas morreram cedo, deixando toda a fortuna pra sua filha única.

Celeste era centrada, única, invejada nos quatro cantos da terra, nenhum homem pôde conquista-la, seu coração era fechado a sete chaves, ela sabia do interesse dos rapazes que a queriam como mulher, mas ela nunca esteve sozinha. Antes mesmo da morte dos seus pais, Celeste conheceu um homem, seu nome era Fernando Hale, tinha olhos tão verdes quanto a grama, cabelos negros como a noite, seu corpo era naturalmente definido, e por obra do destino tornaram-se grandes amigos.

Mas os sentimentos de Fernando ao logo dos anos começaram a mudar, ele passava grande parte do seu tempo ao lado da bela moça, ela havia lhe dado um trabalho, cuidaria da parte financeira dos negócios da amiga, o sentimento crescia, mas machucava ao mesmo tempo, porque a mesma não sentia o mesmo que o rapaz.

A cada dia que passava ao lado daquela rosa, sentia mais vontade de tê-la, queria sentir seu perfume de perto, a pele leitosa e sedosa, era uma tortura, e quando ela sorria era como se os céus dançavam em sua boca, uma vez Fernando perguntou se ela usava batom, porque eram tão vermelhos seus lábios, ela disse que nascera assim, e que não sabia o porque dos seus lábios terem tons tão forte, mas na verdade ele queria beija-la, mas nesse tempo uma montanha surgiu, uma barreira, um inoportuno, um ladrão.

-Quando voltara para me ver Gabriel? - Dizia Celeste sorrindo para um belo homem, seus olhos também era verdes, esses eram profundos, seu corpo era grande, quase que um semideus, seus lábios finos e rosados, cabelos perfeitos como os de Fernando, esse olhava frustrado para o intruso.

-Amanhã mesmo, tenho algo para lhe oferecer. - Tudo nele irritava Fernando, até a maneira que olhava para sua rosa. Algo chamou muito a atenção de Fernando, o sorriso de Celeste não eram mais apenas Céus dançantes, eram universos constelares, e ela nunca havia sorriso assim para ele, e o recado já tinha sido dado, ele perdera sua Bela Rosa.

-Eu estarei lhe esperado na minha casa. - Retribuiu o sorriso. O peito de Fernando contraiu, ele tinha medo daquelas palavras, poderia significar muito e nada ao mesmo tempo. Gabriel era um homem de negócios e pretendia comprar alguns terrenos naquela cidade perdida no tempo, mas acabou se encantando pela moça.

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