Capítulo 5

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Ele tirou seu vestido vagarosamente, apreciando o quanto seu corpo havia mudado. Estava mais carnudo em certas partes, do jeito que gostava. Adorava sentir o corpo dela junto ao seu. Ela usava um conjunto de calcinha e sutiã de renda laranja. Sua cor preferida, pois destaca sua pele pouco bronzeada do sol que ela toma todas as manhãs na beira do rio - ele a observa ao longe, sem que ela saiba.

Paul distribuí beijos desde os seus pés, passando pelas panturrilhas até a parte interna de suas coxas, ao chegar em seu centro mais íntimo ele cheira e sorri percebendo o quanto ela está excitada. Ele tira a peça de renda que cobre seu monte e toca ali, causando um tremor no corpo dela.

Assim que sentiu o toque de seus dedos em seus grandes lábios, seguidos de uma lambida, Ana gemeu. Já fazia tanto tempo, seu corpo ansiava por isso, então em segundos ela estava na borda e ele sabia. Gemeram em uníssono com o contato.

― Vem pra mim, Ana. Vem, meu amor ― comandou ele enquanto a fodia com sua boca e dedos, sem trégua.

― Oh, Deus. Paul! ― gritou ela em a sua libertação.

― Isso! ― murmurou ele, satisfeito.

Ana fechou os olhos quando chegou ao ápice de sua libertação, ele a observava fascinado, ela era linda. Continuou a distribuir beijos agora por sua barriga com reverência. Em seu íntimo Paul sabia que os bebês eram dele, mas sua raiva e mágoa pelo o que leu na carta do irmão não o deixava enxergar isso.

Ao chegar nos seios dela, ele sugou cada um deles ainda por cima do sutiã, desceu uma das copas, mordiscou a pele exposta para em seguida passar sua língua e acalmá-la. Tirou a peça que faltava do corpo dela e levantou-se. Começou a tirar sua própria roupa enquanto admirava o corpo de sua amada em seu momento de glória.

Ana olhava para ele em dúvida, seu corpo e coração queriam aquilo: queriam que ele a dominasse como sabia que os dois gostavam. Ela desejava se entregar e receber o que ele lhe oferecia, mas sua mente lhe dizia para parar tudo enquanto era tempo. Seu coração já estava machucado demais.

Paul subiu na cama e pairou a centímetros de distância dela, de olhos grudados se via que o amor estava ali, era nítido o quanto se amavam.

― Eu te quero tanto. Preciso tanto de você ― falou ele, sem deixar de olhar em seus olhos. Deixando a emoção transparecer sem se importar com mais nada além do prazer.

Ela também queria, mas será que era o certo!?

― Eu também, mas...

― Nós podemos?

― Como assim? ― pergunta confusa.

― Não vai machucar, você sabe... Os bebês ― indaga tímido.

― Não, pelo contrário. ― Sorriu ela.

― Ótimo!

― Mas não acho que devemos.

― Shiuuu! Não fala nada, apenas sinta.

Beijou-lhe com carinho, sua língua penetrando em sua boca indo de encontro a dela para uma dança erótica e sensual que fez seu corpo ficar ainda mais em chamas. Logo o beijo se tornou forte e intenso, do jeito que gostavam.

Ana arranhava as costas dele e Paul apertava as coxas dela. Ele se afastou alguns centímetros, abriu suas pernas, uma ele apoiou em seu braço e assim foi entrando em seu canal bem devagar. Aquilo era tortura para ela que passou tanto tempo sem sexo e desejando, com ele.

― Mais rápido, por favor.

― Assim?

Paul acelerou os movimentos, encaixou a perna que estava em seu braço em sua cintura e foi mais fundo. Sentindo a umidade dela o cercando, seu canal estava mais apertado que antes, parecia lhe estrangular como um punho fechado.

Isso era bom demais, pensou ele.

― Paul! ― gemeu seu nome repetidas vezes. Ana estava perto do clímax outra vez, seu corpo estava mais sensível do que jamais estivera.

― Seus seios estão maiores ― Paul disse, admirando suas formas.

― Eu estou grávida, querido.

― Me dê eles, amor! ― ordenou ele, assim que sentou no meio da cama levando ela consigo e indo mais fundo a cada estocada.

Suas mãos lhe apertavam a cintura com posse, isso fazia os dois gemerem. Ela segurava-o no ombro e sua outra mão lhe oferecia o seio, empurrando para sua boca que o recebeu sugando avidamente.

Paul sugou e apertou seus seios com vontade. Não se seguraram, os movimentos se tornaram frenéticos e logo entregaram-se a paixão. Chegaram ao ápice juntos, chamando um pelo outro.

Ficaram um tempo deitados na cama e abraçados. Porém, agora os dois estavam tensos. Pensativos, perdidos dentro de si mesmos.

Paul estava assim porque achava que não devia ter ido pra cama com aquela traidora.

Ana porque sabia que não devia ter caído em tentação e se deixado levar pelos prazeres da carne, ainda mais com um homem que não acreditava em uma palavra do que ela dizia.

― Eu vou tomar um banho e preparar o carro pra irmos ― disse ele se levantado sem olhá-la nos olhos.

― Tudo bem. Também vou tomar um banho, logo estarei lá embaixo ― afirmou Ana.

Quando ele saiu do quarto, sem lhe dar um único olhar, mesmo tendo parado no batente da porta antes de sair, ela não ligou. Sentiu a cada toque que recebia dele e em cada carinho que fez nele que aquela era a despedida que não tiveram antes.

Ana se levantou e voltou a arrumar suas coisas. Depois seguiu para um banho refrescante, se vestiu e quando saiu do quarto estava mais decidida que antes. Suas malas já estavam prontas e assim que voltasse da consulta iria para um hotel, em seguida de volta para casa dos pais.

Nas Amarras do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora