H A R R Y

Mãe!?

Ela acordou e já eram 17h do outro dia.

- Bom dia!!Você dorme eim!

- Nossa,que dor de cabeça.

- Ressaca,você até vomitou no sapato do cara que ficou ontem. - Ela riu.

- Mesmo?

- Sim! - Ele trouxe um remédio para ela.

- Vamos ver um filme?

- Sim...Qual?

- TERROR!

- De novo? Você te medo!

- Mas quero ver!

- Ok né! - Ele colocou o filme e se sentou ao lado dela com as mãos sobre os ombros dela.

- AHHHHH!QUE SUSTO!

- Medrosa!

- Eu não!! - Ela mostrou língua.

- Você sim! - Ele apertou a bochecha dela.

- Não,não mesmo.

- Sim,você é,morre de medo. - Ela olhou no fundo dos olhos dele e ele estava com a mão acariciando a bochecha dela.

- É,talvez eu tenha sim.

- É?

- Sim.Ninguém consegue tirar meu medo,nem você.

- Consigo!

- Prove. - Ele a beijou e a abraçou,deitou sobre a cama com ela por baixo dele,as mãos dela foram subindo e acariciando os cabelos dele,ele começou a dar mordidas de leve sobre o pescoço dela.

- Aonde isso vai dar eim? - Ela estava com a voz suave,como se estivesse excitada.

- Você gosta,eu sei.

- Eu não disse em momento algum que não gosto. - Ela entrelaçou as pernas dela na dele e ele foi abaixar a blusa dela.

Alguém tocou a porta,eles levaram um susto e ficaram sentados na cama,ele foi atender a porta.

- Oi,mãe!?

- Oi!!Tivemos que voltar.Seu pai terá que trabalhar amanhã.

- Ah sim! Que bom,mais uma semana com vocês! - Ele respondeu com ironia.

- Sim,terá que nos aturar!

Ele fechou a porta e trancou,ela estava sentada com os joelhos dobrados,as bochechas coradas e a coberta cobrindo do nariz para baixo do corpo.

- Jane?

- O-oi

- Não precisa ter vergonha não! - Ele pulou na cama e abraçou ela.

- A-aonde aquilo iria dar?

- Nem eu sei.

- Você está apenas me usando,não é?Assim como as outras.

- Não!Isso não. - Ele pôs a mão dela sobre o peitoral dele.

- O que?

- Sente? Vou repetir,e você verá que minha pulsação não aumentará.

- Tudo bem,acredito em você.

- Eu,eu não estou te usando!Não estou,de forma alguma! - A pulsação dele não aumentou,ela o abraçou forte.

- Eu disse que acreditava.

- Estava mentindo.

- Não da pra mentir pra você né!!?

- Pois é.